Economia

CNI corrige estudo e ajusta valor para R$ 1,1 milhão no impacto de tarifa dos EUA para o Amazonas

Inicialmente, a entidade apontava prejuízo de R$ 1,1 bilhão ao Amazonas; após revisão, valor foi ajustado para R$ 1,145 milhão

Escrito por Redação
31 de julho de 2025
Foto: Divulgação/Suframa

Após divulgar um estudo sobre os impactos do “tarifaço” dos Estados Unidos na indústria do Amazonas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) reconheceu que os dados inicialmente apresentados estavam incorretos. No levantamento publicado na terça-feira (29/7), a entidade apontava que o Amazonas seria o sexto Estado mais afetado financeiramente, com perdas que poderiam chegar a R$ 1,1 bilhão. No entanto, a CNI revisou os números e atualizou o valor do prejuízo para R$ 1,145 milhão.

O estudo original apresentou dois equívocos principais: a estimativa exagerada do impacto financeiro no Amazonas e a posição incorreta do Estado no ranking nacional. A diferença entre os dados inicialmente divulgados e os corrigidos supera R$ 1,1 bilhão. 

Com a atualização dos números e a confirmação de um impacto negativo de 0,67% no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, o Amazonas foi reposicionado na última colocação entre os estados afetados pelas medidas adotadas durante a administração de Donald Trump.

A correção foi comunicada oficialmente por meio de nota da CNI, em resposta à Revista Cenarium:

“CNI atualiza projeção de impacto da tarifa dos EUA no Amazonas: as projeções dos impactos regionais, no País, das medidas tarifárias dos Estados Unidos até julho de 2025, divulgadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), hoje, 30, corrigem o valor divulgado ontem, 29, para o Amazonas. De acordo com o levantamento da CNI, as medidas acarretam variação negativa de 0,67%, o que representa uma contração de R$ 1,145 milhão no PIB estadual“.

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