O Governo Federal anunciou, em coletiva na manhã desta sexta-feira (13), o envio de mais 149 brigadistas, dois helicópteros e 200 kits para atuação no combate aos focos de queimada no sul do Amazonas e Região Metropolitana de Manaus. O empenho ocorre no momento em que o estado enfrenta uma alta de 147,4% nos focos de calor em outubro, na comparação com o mesmo período em 2022.
Os agentes do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo) virão de regiões no Brasil onde ocorrem chuvas, priorizando as ações onde os focos estão concentrados no estado. Marina esclareceu que a atuação do Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima tem foco em áreas federais, mas que neste momento oferece ajuda suplementar aos estados nas áreas mais críticas.
Na coletiva, a ministra também criticou a gestão ambiental do governo Jair Bolsonaro. “Nós não tínhamos esse planejamento no governo anterior. Mesmo com uma redução de 64% do desmatamento no Amazonas, ainda temos uma situação de bastante dificuldade. Imagine se tivesse mantido o padrão do ano passado”, disse.
Em apresentação, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, revelou que, só nesta quinta-feira (12), o município de Autazes reuniu 140 focos de queimadas, enquanto no Careiro 110 focos. “A principal ação de combater queimadas é combater o desmatamento, mas a seca está tão intensa que a gente está começando a ter incêndio em floresta em pé. O fogo escapa em áreas de floresta. Não é só fogo em áreas desmatadas”, disse Agostinho.
Entre as medidas preventivas anunciadas pelo Ministério do Meio Amabiente também estão projeto de prevenção e combate a incêndios para Corpo de Bombeiros via Fundo Amazônia, articulação para destinação de três milhões de hectares de florestas públicas federais no Amazonas para Unidades de Conservação, Terras Indígenas e concessões florestais e investimentos da ordem de R$ 30 milhões do Programa da União com Municípios para municípios prioritários do Amazonas.
