A defesa de Jair Bolsonaro enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, um documento em que alega um problema de visão do ex-presidente para justificar a impressão da “minuta do golpe”.
Segundo os advogados, Bolsonaro “jamais participou ou mesmo conhecia tais ‘minutas golpistas'”. Eles argumentam que o ex-presidente não costuma ler textos em seu telefone celular devido às dimensões limitadas da tela e à necessidade do uso de lentes corretivas. Portanto, teria solicitado a impressão do documento em papel à sua assessoria.
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A defesa também ressalta que Bolsonaro tomou conhecimento da existência das minutas apenas após a apreensão do telefone do tenente-coronel Mauro Cid, e que teve acesso legal a esses elementos por meio de seu advogado constituído na investigação.
Na quinta-feira, a Polícia Federal encontrou na sede do PL um documento que defende a decretação de um Estado de Sítio e da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no país. A defesa do ex-presidente afirmou que a minuta é apenas uma cópia de documento citado em investigação, e não tinha conhecimento prévio do conteúdo.