<p>O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se posicionou contra o mandado de segurança feito pela senadora Soraya Thronicke (União-MS) no Supremo Tribunal Federal (STF) que pede a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos golpistas do 8 de janeiro.</p>
<p>Os advogados da Casa que assinam o texto argumentam que o requerimento da congressista foi apresentado no dia 9 de janeiro, anterior à atual legislatura, iniciada em fevereiro, e por isso não poderia avançar.</p>
<p>O documento apresentado por Pacheco cita um trecho do regimento interno do Senado que diz que o prazo da CPI "não poderá ultrapassar o período da legislatura em que for criada" e que "ao final da legislatura serão arquivadas todas as proposições em tramitação no Senado Federal". Para poder retomar o andamento justifica, é preciso que as assinaturas sejam colhidas depois de fevereiro.</p>
<p>Como mostrou o Estadão, Soraya conseguiu levantar 40 assinaturas de senadores, até mesmo do PT, para uma abertura de CPI. Gilmar Mendes, ministro do STF, atendeu a mandado de segurança impetrado por ela e deu prazo de dez dias para que Pacheco explique por que ainda não leu o ato de criação da CPI na Casa.</p>