<p>O governo Bolsonaro tentou trazer joias ilegais para o Brasil no valor de R $16,5 milhões, segundo o Jornal Estado de S. Paulo nesta sexta-feira, 4. As peças seriam um presente para a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, do governo saudita.</p>
<p>O governo do antigo presidente tentou trazer ilegalmente um colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em R$ 3 milhões de euros, equivalente a R$ 16,5 mihões. As joias foram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. </p>
<p>Segundo a reportagem, as peças estavam na mochila do assessor do então ministro Bento Albuquerque, das Minas e Energia. Ele tinha viajado ao Oriente Médio na comitiva do governo Bolsonaro, em outubro de 2021.</p>
<p>A apreensão foi feita no dia 26 de outubro de 2021, durante a fiscalização entre os passageiros do voo 773, após um raio-x das malas. Dentro das bagagens, os fiscais encontraram um cavalo com patas quebradas e um estojos de jóias acompanhadas de um selo de autenticidade.</p>
<p>O então ministro tentou usar o cargo para liberar as joias, porém sem sucesso. O agente da Receita Federal reteve as joias pois no Brasil é obrigatório declarar ao órgão qualquer bem que entre no país que passe de US$ 1 mil.</p>
<h2><strong>Liberação das joias </strong></h2>
<p>Segundo a reportagem, o próprio Jair Bolsonaro (PL) enviou um ofício à Receita Federal para liberar as joias que seriam destinadas a presidência da república. Para liberação das peças, seria necessário pagar um de importação de metade da diferença entre o valor das peças e a cota de isenção para as compras no exterior, hoje valendo US$ 1 Mil. O bem não foi declarado, por isso, iria pagar multa de mais de 50% do valor sobre a isenção. O valor pago seria para liberação seria praticamente o valor das joias, que custam R$ 16,5 milhões.</p>