A partir deste domingo (16/03), pescadores artesanais do Amazonas já podem retomar a captura de oito espécies de peixes, que estavam proibidas desde novembro do ano passado. O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado (Idam) informou que o período de defeso chega ao fim para o aruanã, caparari, surubim, matrinxã, pirapitinga, mapará, sardinha e pacu.
Por outro lado, o Idam alerta que o defeso do tambaqui continua até 31 de março, enquanto a captura do pirarucu segue proibida em rios, sendo permitida apenas em áreas de unidades de conservação.
Karen Alves, gerente de Apoio à Aquicultura e Pesca (Geape) do Idam, explicou que a principal razão para o defeso é preservar a reprodução das espécies e garantir que a pesca seja sustentável. “Por isso, respeitar o período de proibição é importante”, disse a gerente.
Além disso, com o fim do defeso, atividades como festivais de pesca, como o evento da Pesca do Mapará, em Careiro da Várzea, ganham destaque. Segundo Alves, esses eventos são importantes para a economia local, gerando empregos e fomentando a renda nas comunidades.
“Aqui no Amazonas, temos no município de Careiro da Várzea (distante 25 quilômetros de Manaus) o evento da Pesca do Mapará, que ocorre logo após o fim do período de defeso e tem grande importância para o município”, exemplificou.
O defeso, instituído pelo Governo Federal, visa a preservação das espécies e a manutenção de um ecossistema pesqueiro equilibrado. A medida foi implementada após o aumento da capacidade de captura de peixes, que resultou na diminuição de várias populações devido ao crescimento do número de embarcações e à modernização das técnicas de pesca.
