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Escassez de insulina no Brasil preocupa especialistas, mas Amazonas mantém estoques

Ministério da Saúde aponta falta de insumos globais como causa, enquanto no Amazonas a distribuição segue normal para pacientes da Atenção Básica de Saúde.

Escrito por
Clara Gentil
January 11, 2025
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Foto: Divulgação

Diversas entidades médicas têm informado sobre a falta de insulina para o tratamento do diabetes no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), essa escassez é devido à falta de insumos para a fabricação do medicamento em todo o mundo.

O médico endocrinologista e membro do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Sylvio Provenzano, explica que o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza dois tipos de insulina: Humulin ou Novolin NPH e Regular que estão em falta em toda a rede.

“Houve uma falha de produção desses tipos de insulina”, afirmou.

No Amazonas, no entanto, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) informou que a distribuição para pacientes da Atenção Básica de Saúde está com estoque regular.

“A distribuição de insulina humana NPH 100 UI/mL e insulina humana regular 100 UI/mL (em frascos e canetas), bem como as respectivas agulhas para as canetas, para pacientes da Atenção Básica de Saúde, dos municípios e fornecida pelo Ministério da Saúde, está com estoque regular. A SES-AM destaca que a Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), vinculada ao órgão, realiza a distribuição para os 61 municípios do interior do Estado. A capital Manaus recebe a medicação diretamente do Ministério da Saúde (MS)”, informou a Secretaria.

O remédio é o principal tratamento para o diabetes tipo 1, pois o paciente não consegue produzi-la em níveis suficientes. Já o diabetes tipo 2 é tratado de outras formas, mas em alguns casos, a injeção também é necessária.

Esse é o caso de Márcia Cristina Couto Rates, de 56 anos, que faz uso da medicação há 10 anos e busca sua medicação na Clínica da Família Professor Carlson Gracie, localizada na avenida Curaçao, no bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus. Ela relata que, ao longo desse período, a falta de medicação foi rara.

“Só faltou insulina umas 3 ou 4 vezes. Mas não precisei comprar, porque com poucos dias eu voltava na UBS e já pegava a insulina”, contou ao Diário da Capital.

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