O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), voltou a se pronunciar sobre o aumento da tarifa do transporte coletivo, que passaria de R$ 4,50 para R$ 5,00. Segundo o Chefe do Executivo, sem o aumento, o sistema de transporte público de Manaus corre o risco de colapsar. A declaração foi feita à BandNews Difusora FM nesta quarta-feira, (26/02).
Em defesa do aumento, Almeida justificou que a medida é necessária para o ajuste das finanças do município e a manutenção do sistema de transporte. Ele ressaltou que, enquanto todas as capitais brasileiras já implantaram aumentos nas tarifas, a cidade tentou seguir o mesmo caminho, mas foi impedida por meio da ação do Ministério Público e pela decisão judicial.
“O que nós estamos fazendo? Ajustando as nossas despesas, aumentando a receita para termos recursos e fazermos os investimentos necessários. Todas as cidades do Brasil, de capital, aumentaram a passagem, só não Manaus. Vamos mostrar com números a necessidade do aumento em função exatamente dessa questão de podermos ter recursos para investimento, e outra, de manter o sistema funcionando. O sistema, do jeito que está, vai entrar em colapso”, disse Almeida.
De acordo com Almeida, o transporte coletivo representa a terceira maior despesa da Prefeitura, logo após os gastos com saúde e educação.
“O que nós queremos é equacionar as despesas do transporte coletivo, porque hoje é a terceira maior despesa da Prefeitura, a primeira despesa é Educação, segunda é Saúde, o terceiro é transporte coletivo e a quarta é o lixo”, afirmou Almeida, apontando que o sistema está em uma situação financeira delicada e pode não sobreviver sem o reajuste.
Ontem (25/02), a juíza Etelvina Lobo Braga, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Manaus, decidiu manter a suspensão do reajuste da tarifa do transporte coletivo urbano, que passaria de R$ 4,50 para R$ 5.
Além disso, atendeu ao pedido do Ministério Público e determinou a realização de uma audiência de conciliação no dia 6 de março, às 10h, no Fórum Cível Desembargadora Euza Maria Naice de Vasconcellos, no bairro São Francisco, na zona Sul de Manaus, com a presença obrigatória das partes envolvidas.
