O Citigroup disse que apostar contra o preço do petróleo no primeiro trimestre e no resto de 2024 "faz sentido", dada a probabilidade de demanda fraca e oferta robusta.
Os suprimentos globais da commodity devem ser muito mais robustos neste ano e no próximo do que o esperado, disseram analistas do banco, incluindo Ed Morse.
A produção extra virá da Rússia, assim como dos produtores mais problemáticos como Irã, Iraque, Líbia, Nigéria e Venezuela.
Do lado do consumo, "o mundo parece exagerar substancialmente o crescimento da demanda chinesa", a Europa arrisca entrar em recessão e os EUA podem sofrer uma desaceleração, disse o Citi.
Além disso, fatores favoráveis ao refino, como margens altas e estoques de combustíveis baixos, "desaparecerão após o verão" no hemisfério norte, quando as viagens de férias impulsionam o consumo.
As posições vendidas correm dois riscos: furacões que podem interromper o abastecimento do Golfo do México e uma decisão da OPEP+ de manter os mercados apertados com mais cortes de produção.
"Acreditamos que o petróleo está muito caro e que há um risco significativo de queda", disse Morse. "Acreditamos que os investidores devem considerar posições vendidas no petróleo para mitigar o risco de queda".
É importante notar que a análise do Citigroup é apenas uma opinião e que os preços do petróleo podem subir ou cair no futuro. No entanto, a análise do Citi é baseada em uma série de fatores que sugerem que os preços do petróleo podem estar próximos do pico.