Após ser procurada pelo Diário da Capital, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), por meio de sua assessoria, se pronunciou sobre o ex-funcionário envolvido no compartilhamento do áudio falso com o uso de IA (Inteligência Artificial) contra o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante). Segundo a assessoria, a instituição não pode responsabilizar-se pelo comportamento pessoal de seus servidores.
Segundo a Casa Legislativa, não há possibilidades de dar mais detalhes sobre o caso, devido à Polícia Federal (PF) não ter informado a época que o assessor fez parte do quadro de funcionários.
“Não temos essa informação. Inclusive, se é ex-funcionário. Fica bem difícil. Não diz qual foi a época que foi funcionário. De qualquer forma, a instituição não pode se responsabilizar pelo comportamento pessoal de seus servidores. E aí, no caso, ainda é ex-servidor. Então, pode ser que quando ele se envolveu no caso, nem pertencia mais aos quadros. A Aleam não foi acionada ou comunicada de nada”, disse o órgão em nota.
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ENTENDA O CASO
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (9) a Operação Nirmata no estado do Amazonas, com o objetivo de identificar todos os autores envolvidos na criação de difamação eleitoral contra o prefeito da cidade de Manaus, David Almeida, com o uso de inteligência artificial.
No total, nove mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, tendo como alvos um designer, três empresas de publicidade, sócios das empresas e dois compartilhadores da "fake news". Mídias computacionais foram apreendidas, e os suspeitos estão sendo intimados a depor na Superintendência da Polícia Federal.
Entenda mais sobre os suspeitos aqui.