<p>Joanne Marian Segovia, de 64 anos, ex-diretora executiva da Associação de Policiais de San Jose, Califórnia, foi desmascarada como uma traficante internacional de drogas, comandando uma quadrilha global de tráfico de fentanil. Segovia, que vivia uma vida dupla, escondendo ser uma criminosa tanto no trabalho quanto na família, foi comparada ao personagem Walter White, da aclamada série Breaking Bad.</p>
<p>A droga fentanil é conhecida por ser 100 vezes mais poderosa do que a morfina, e apesar de ter uso médico reconhecido, passou a ser utilizada de forma indiscriminada por usuários de entorpecentes, causando dependência e até morte. A droga é a que mais mata nos EUA, fazendo cerca de 70 mil vítimas por ano.</p>
<p>Segundo promotores, a idosa teria começado a cometer os crimes em 2015 e teria recebido em casa, ao menos, 61 carregamentos de drogas ilegais vindos de Hong Kong, Hungria, Índia e Cingapura, que eram marcados como brindes de festa de casamento ou chocolates e doces, para passarem despercebidos.</p>
<p>Joanne e o marido, Domingo, não estavam passando por problemas financeiros, mas segundo uma familiar relatou ao jornal The Post, a idosa teria enfrentado uma doença que não foi especificada, há três anos.</p>
<p>A idosa negou as acusações e disse que o mentor dos crimes seria uma amiga da família, que supostamente abusava de substâncias, conforme um relatório da Homeland Security Investigations.</p>
<p>Atualmente, Joanne está afastada, em licença remunerada, enquanto a investigação está em andamento. Se condenada, ela pode pegar até 20 anos de prisão pelos crimes. A história da "vovó do crime" chocou a opinião pública e mostrou como as aparências podem enganar.</p>