<p>Com a expansão das redes sociais, surgiu a FOMO, uma sigla para o termo inglês “Fear Off Missing Out”, que pode ser traduzida como: “medo de ficar de fora” ou o “medo de perder algo”, popularmente chamada de “a síndrome das redes sociais”.</p>
<p>O termo ganhou notoriedade em 2013, e é usado para classificar um conjunto de comportamentos que têm a ansiedade como um dos principais sintomas, desencadeados através da percepção de que se está perdendo experiências agradáveis que outras pessoas estão vivendo.</p>
<p>Também está relacionado diretamente à curiosidade excessiva em saber o que os outros estão fazendo, vestindo, comendo, sentindo etc. Alguns dos sintomas e sinais de alerta para a FOMO são:</p>
<ul><li>Usar em excesso o aparelho celular, inclusive durante as refeições, trabalho ou dirigindo;</li><li>Dedicar muito tempo às redes sociais;</li><li>Dificuldade em se desconectar das mídias e do que está acontecendo na vida de outras pessoas;</li><li>Esperar constantemente por notificações no celular;</li><li>Aceitar propostas para todas as festas e eventos por medo de se sentir excluído;</li><li>Dificuldade em viver o momento e preocupar-se em tirar fotos para publicá-las nas redes sociais; </li></ul>
<p>A psicóloga Erika Medeiros Braz cita algumas dicas para diminuir os sintomas e prevenir a síndrome, que são elas: reduzir o tempo de uso de redes sociais, observar e entender que as publicações, geralmente, refletem momentos de alegria e são apenas um recorte da realidade, praticar meditação (o que aumenta a conexão com o presente e, consequentemente, diminui a ansiedade), praticar atividades ao ar livre, longe da tecnologia, entre outras.</p>
<p>E ainda deixa o alerta: “Apenas um profissional qualificado (psicólogo ou psiquiatra), pode diagnosticar transtornos mentais, além de prescrever o tratamento adequado”.</p>