“Vimos mais uma mentira do prefeito”, diz vereador sobre promessa não cumprida de David Almeida à guardas municipais da ROMU 

“Vimos mais uma mentira do prefeito. Até o momento, nada foi encaminhado a esta Câmara, nada veio do Executivo Municipal que possa trazer algum tipo de tranquilidade e conforto para esses abnegados guardas municipais”, denunciou o vereador Coronel Rosses (PL) durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Manaus (CMM), realizada nesta segunda-feira (20/10). A declaração foi feita em tom de crítica à gestão do prefeito David Almeida (Avante), que, segundo o parlamentar, ainda não cumpriu uma promessa feita à categoria da Guarda Municipal.

De acordo com o vereador, ele tem sido procurado por agentes públicos municipais que denunciam o descumprimento de acordos firmados pelo Executivo. Um dos principais pontos de insatisfação é o não encaminhamento de um projeto de lei que garantiria uma gratificação de 25% no salário dos servidores da Guarda Municipal, conforme anunciado pelo prefeito em eventos realizados no mês de julho.

Durante a sessão, Rosses exibiu um vídeo de uma cerimônia de formatura da Guarda Municipal, na qual o prefeito David Almeida (Avante) aparece prometendo o envio do projeto de gratificação à Câmara. A proposta, segundo o prefeito no vídeo, contemplaria todos os integrantes da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) com o objetivo de valorizar o trabalho dos servidores.

No entanto, passados vários meses desde o anúncio, nenhuma proposta oficial foi enviada ao Legislativo, e o benefício ainda não saiu do papel. Rosses destacou que a ausência de medidas concretas têm gerado frustração e protestos silenciosos entre os agentes. “Isso foi uma promessa, e a Guarda Municipal está esperando. Infelizmente, eles têm que permanecer calados”, concluiu.

O parlamentar também criticou o que considera o uso político da Guarda Municipal por parte da gestão municipal. Para Rosses, a corporação tem sido direcionada a atuar em ações que beneficiam politicamente o prefeito e o vice-prefeito, como em eventos públicos e em ocorrências envolvendo feirantes, o que, segundo ele, acaba gerando antipatia da população em relação a uma instituição que tem como principal missão servir e proteger a cidade.