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Viagens tendo o Amazonas como destino têm queda de 55,2%, em 2021

Escrito por
Redação
July 07, 2022
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<p>Em 2021, o Amazonas aparece como 24º do ranking, com 69,06 milhões gastos em viagens com pernoite, no Estado, à frente de Rondônia, Acre, Amapá e Roraima. O total gasto com viagens no Estado representa 0,7% do total gasto no Brasil. Em 2020, foram gastos no Amazonas 149,7 milhões de Reais nas viagens com pernoite, o que representa 1,4% dos gastos realizados naquele ano com viagens no Brasil. Os dados são da PNAD Contínua – Turismo, divulgada hoje (6), pelo IBGE.</p>

<p>Em relação aos gastos totais no destino, em 2021 os maiores gastos foram registrados em São Paulo (1,8 bilhão), Bahia (1,1 bilhão) e Rio de Janeiro (1,0 bilhão). Na distribuição dos gastos totais, em São Paulo ocorreram 18,2% de todo gasto com turismo do Brasil, em 2021.</p>

<p>Em 2021, os gastos totais em viagens nacionais com pernoite (em viagens nas quais foram registrados gastos) totalizou R$ 9,8 bilhões, enquanto em 2020 este gasto havia sido de R$ 11,0 bilhões. No ano mais recente, as Grandes Regiões de destino onde foram registrados os maiores montantes gastos foram, as Regiões Sudeste (37,3%), Nordeste (30,5%), Sul (20,5%), Centro-Oeste (7,0%) e Norte (4,8%), nesta ordem.</p>

<p>O tema Turismo vem sendo investigado na PNAD Contínua desde 2019, através de um convênio entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e o Ministério do Turismo. O tema Turismo fez parte da PNAD Contínua nas segundas entrevistas ao longo dos anos de 2020 e 2021. Em 2019 a pesquisa foi a campo no terceiro trimestre do ano, sempre captando as viagens ocorridas nos três meses anteriores à entrevista.</p>

<p>É importante ressaltar que os anos de 2020 e 2021 foram marcados pela pandemia da COVID–19 e, portanto, os resultados podem refletir uma mudança de comportamento em decorrência das restrições impostas pela crise sanitária. É igualmente relevante apontar que cada domicílio selecionado para responder a pesquisa pôde relatar no máximo cinco viagens e que, dentre estas, apenas três foram investigadas em todas as suas características (as três nas quais ocorreram os maiores gastos), o que significa que os indicadores referem-se a, no máximo, três viagens por domicílio.</p>

<h2>Gastos per capita</h2>

<p> A quantidade de dias dispendidos na viagem também é fator de grande impacto nos gastos, tendo sido estimado o gasto per capita, ou seja, por pessoa, diário médio no Brasil, no ano de 2021, em R$ 204,00. Na Região Norte, o valor diário mais alto, per capita, é o do Amapá (R$ 204,00), seguido pelo de Rondônia (R$ 187,00) e pelo do Amazonas (R$ 156,00). O menor gasto per capita diário médio é o de Roraima (R$ 57,00).</p>

<p>Em 2021, o número médio de pernoites é de 7,2, nas viagens realizadas no Brasil. No Amazonas, este número sobe para 11,8. Em 2020, o número médio de pernoites de viagens no Amazonas era 9,7.</p>

<p>Segundo a PNAD Contínua, em 2020, dos 71,0 milhões de domicílios brasileiros, 9,9 milhões (13,9%) referiram ter havido ao menos alguma viagem que havia sido finalizada nos três meses anteriores à entrevista. Em 2021, dos 71,5 milhões de domicílios brasileiros, 9,1 milhões (12,7%) declararam ter havido alguma viagem nos três meses que antecederam a entrevista. No ano de 2019, este percentual havia sido de 21,8%.</p>

<p>No Amazonas, em 2021, dentre 1,1 milhão de domicílios, 86 mil (7,8%) referiram ter havido ao menos uma viagem finalizada nos três meses anteriores à entrevista. E em 1,01 milhão (92,2%) de domicílios, não houve viagem. Em 2020, 106 mil domicílios informaram ter havido viagem no período, e em 2019, este número foi de 180 mil domicílios, no Estado.</p>

<p>Entre os motivos para a não viagem em 1,01 milhão de domicílios do Amazonas, a ausência de necessidade foi o principal (37,0%); seguido pela falta de dinheiro (30,4%); pela falta de interesse (10,8%) e pela falta de prioridade (10,4%). Problemas de saúde foram relatados como motivo de não viagem por 2,0% dos domicílios.</p>

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<p>83,0% das viagens foram realizadas por motivo pessoal, no AM.</p>

<p>Em relação ao motivo das viagens realizadas, de acordo com as informações obtidas nos domicílios brasileiros, os padrões pouco se alteraram nos anos analisados. Em 2020, 85,1% das viagens ocorreram por finalidade pessoal e, em 2021, o percentual foi de 85,4%, incluindo as viagens nacionais e internacionais.</p>

<p>No Amazonas, 83,0% das viagens realizadas ocorreram por finalidade pessoal, e 17,0%, por motivo profissional, em 2021. Em 2020, 86,5% das viagens foram realizadas por motivo pessoal, no Estado, com alta em relação a 2019 (80,8%).</p>

<p>Dentre os motivos pessoais para viajar, o motivo denominado “outro”, que inclui compras pessoais, curso, estudo ou congresso, religião ou peregrinação, bem-estar e outros motivos foi o mais citado na pesquisa no Amazonas em 2021, representando 32,8% do total de viagens por motivos pessoais. O segundo motivo mais citado foi a visita ou evento de familiares ou amigos (31,8%); o terceiro foi tratamento de saúde ou consulta médica (25,2%) e lazer (10,2%). Vale destacar que em 2021, tratamento de saúde ou consulta médica cresceu como motivo pessoal de viagem com relação a 2020 (16,5%).</p>

<p><br>83,0% das viagens que partiram da Região Norte tiveram como destino a própria Região.</p>

<p>Em 2021, 83,0% das viagens realizadas na Região Norte tinham como destino a própria Região Norte. 6,9% das viagens saindo da Região Norte tiveram com destino o Nordeste; 5,9%, o Centro-Oeste; 2,7%, o Sudeste, e 1,4%, o Sul.</p>

<h2><br>Por meio de transporte utilizado</h2>

<p>Das 103 mil viagens realizadas pelos moradores dos domicílios do Amazonas em 2021, 66 mil (63,7%) utilizaram a opção “outro” meio de transporte (que poderia ser, por exemplo, embarcação, carro alugado ou trem) como o principal meio utilizado; em 19 mil (18,5%) viagens realizadas utilizaram o avião como meio de transporte e em 11 mil (6,38%) utilizaram carro particular ou de empresa como principal meio de transporte.</p>

<p>Dentre todas as viagens nacionais contabilizadas pela pesquisa (12,2 milhões), em 2021, no Brasil, 2,5 milhões de viagens (20,6%) tiveram São Paulo como principal destino, seguido por Minas Gerais (1,4 milhões de viagens ou 11,4%) e Bahia (1,1 milhões de viagens ou 9,5%). Roraima (11 mil viagens ou 0,1%), Amapá (14 mil viagens ou 0,1%) e Acre (24 mil ou 0,2%) foram as Unidades da Federação com menor número de viagens com o respectivo Estado como destino. O Amazonas foi o destino de 91 mil viagens no Brasil (0,7%), colocando o Estado como o 24º no ranking de destinos entre as unidades federativas.</p>

<p>Em 66,7% das viagens realizadas tendo o Amazonas como destino, o principal local de hospedagem foi casa de amigo ou parente. Em 19,4% das viagens, “outro” local de hospedagem foi informado como principal, que pode ser albergue, hostel ou camping, outros tipos de hospedagem ou quando não houve hospedagem. E em 6,2%, o principal local de hospedagem foi hotel, resort ou flat; 3,5%, pousada, e 1,3%, imóvel por temporada ou AirBnB.</p>

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<p>Fonte: <a href="https://acritica.com/geral/viagens-tendo-o-amazonas-como-destino-tem-queda-de-55-2-em-2021-1.275232" target="_blank" rel="noreferrer noopener">ACrítica</a></p>

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