Inacreditavelmente já se passaram 365 dias daquele sábado de 7 de outubro de 2023, quando o Amazonas escreveu uma baita história. Mais de 44 mil pessoas na Arena da Amazônia viram a virada de ânimo da Onça. Uma guinada especial e fundamental para o futuro que, a partir dali, o aurinegro traçou para sua tão recente história dentro do futebol.
Essa foto da capa da Coluna mostra um Amazonas que pediu passagem para ser ouvido e foi. E como foi. O clamor que esse clube fez e a mobilização do povo, foi algo tão significativo. O aurinegro não pode dizer que não teve apoio, porque teve é muito viu?!
Aquele dia ficou marcado de várias formas e trazendo lembranças para o resto da vida de muita gente. Aquele Amazonas, aquela energia daquele dia, são ainda mais marcantes. Falo isso porque um ano após essa conquista é outro ambiente. Os treinos? Nem sinto mais vontade de estar presente. É muita conversa atravessada e pouco agir de concreto para que as coisas fluam como deve ser. Culpar a imprensa ou tentar afetar o trabalho de um profissional da imprensa, é uma parte do futebol e de um clube que nem de longe a gente quer conviver. Eu pelo menos não.
O clube se segurou num ano atípico onde nem o título amazonense conseguiu conquistar. Ainda sim, se apresentou numa série B com personalidade. Foi criticado como precisa ser, mas não soube até hoje absorver isso de forma que entenda a evolução que também precisa acontecer diante da sua responsabilidade.
Eu desejo muito que aquele Amazonas de 7 de outubro de 2023 se reproduza numa nova campanha da Onça em 2025. Novos ares e novos desafios. Esse clube tem nosso respeito principalmente porque temos que reconhecer sua história e o que ela representa no capítulo do futebol amazonense. Ao que resta deste ano para a Onça é finalizar uma série B difícil, mas que eles conseguiram aprender a lidar. E sinceramente, nem acho que foi ruim viu. Foi como tinha que ser.