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Teste sanguíneo que pode prever 19 tipos de câncer com até 7 anos de antecedência

Nova técnica identificou proteínas que preveem diagnósticos de câncer, incluindo leucemia e câncer de pulmão, anos antes do surgimento da doença.

Escrito por
Redação
May 20, 2024
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Foto: Getty Images

Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, realizaram estudos que permitiram a identificação de proteínas sanguíneas capazes de prever o diagnóstico de 19 variedades de câncer, entre os quais leucemia e câncer de pulmão, com até sete anos de antecedência. Os resultados mais recentes foram publicados em 15 de maio na revista Nature Communications.

Utilizando uma técnica conhecida como proteômica, que permite a análise simultânea de um grande número de proteínas presentes em amostras de tecido, os cientistas conseguiram observar as interações entre elas. Na análise, foram identificadas 618 proteínas ligadas ao câncer, das quais 107 foram detectadas nos exames de sangue dos pacientes vários anos antes do surgimento da doença. Além disso, descobriram 40 macromoléculas que afetam a probabilidade de uma pessoa desenvolver nove diferentes tipos de câncer.

Os pesquisadores acreditam que essas descobertas são fundamentais para o desenvolvimento de medicamentos que possam atuar sobre proteínas específicas e, assim, prevenir o surgimento de câncer.

Câncer de Pele no Brasil

No Brasil, o câncer de pele é o mais comum, representando 30% de todos os diagnósticos de câncer no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Embora o melanoma, uma forma mais agressiva de câncer de pele, represente apenas 3% dos diagnósticos, ele possui um alto risco de provocar metástase — a disseminação do câncer para outros tecidos do corpo. No entanto, se detectado precocemente, o câncer de pele pode ser curado antes de ocorrer a metástase.

 

Recomendações para Prevenção do Câncer de Pele:

Proteja-se do sol, especialmente entre 10h e 16h, quando a intensidade é maior.

Utilize proteção como filtros solares e roupas com proteção contra raios UV.

Use protetores solares com fator de proteção superior a 30. Pessoas de pele clara ou sensível devem investir em FPS mais altos.

Considere fatores hereditários. Se houver histórico familiar de câncer de pele, proteja-se, observe sua pele com frequência e faça acompanhamento médico regular.

Consulte um dermatologista regularmente. “O melhor é que as pessoas com risco façam uma avaliação anual em busca de lesões suspeitas”, recomenda Renato Marchiori Bakos, coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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