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Taxa de desemprego no Brasil recua para 8,0% no segundo trimestre de 2023

Número de desocupados atinge 8,6 milhões, enquanto empregados com carteira assinada têm aumento

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July 28, 2023
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De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28), a taxa de desemprego ou desocupação no Brasil caiu para 8,0% no último trimestre encerrado em junho.

Essa taxa representa uma redução significativa de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que registrou 8,8% de desemprego. Além disso, comparando com o segundo trimestre de 2022, quando a taxa atingiu 9,3%, o índice teve uma queda ainda maior de 1,3 ponto percentual. A taxa de desocupação engloba pessoas com 14 anos ou mais.

O número de pessoas desocupadas no país chegou a 8,6 milhões no segundo trimestre de 2023, mostrando uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior e de 14,2% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Em contrapartida, o número de pessoas ocupadas registrou um aumento, chegando a 98,9 milhões, o que representa um crescimento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na comparação anual.

Em relação ao mercado de trabalho formal, o número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada atingiu 13,1 milhões de pessoas, apresentando um crescimento de 2,4% na comparação trimestral, o que representa mais 303 mil pessoas. No entanto, na comparação anual, esse número ficou estável.

Já a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor permaneceu estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, houve um aumento de 2,8%, representando mais 991 mil pessoas com carteira assinada.

A taxa de informalidade, que engloba trabalhadores sem carteira assinada e trabalhadores por conta própria, ficou em 39,2% no segundo trimestre de 2023. Esse número é ligeiramente superior ao registrado no primeiro trimestre do mesmo ano (39,0%), mas apresenta uma redução se comparado ao mesmo período de 2022 (40,0%).

Em relação aos rendimentos, o salário médio do trabalhador foi de R$ 2.921 em junho, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. No entanto, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento de 6,2% no rendimento médio do trabalhador.

A massa de rendimento real habitual, que representa a soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, foi de R$ 284,1 bilhões e também manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, mas apresentou um crescimento de 7,2% na comparação anual.

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