A Seleção Brasileira Feminina enfrenta os Estados Unidos na noite desta terça-feira (8), às 23h30 (de Brasília), no PayPal Park, em San Jose. A partida será o segundo e último compromisso desta Data Fifa. No sábado (5), o Brasil foi superado pelas anfitriãs por 2 a 0, no SoFi Stadium, em Los Angeles.
A Amarelinha irá em busca de quebrar um tabu histórico: vencer as estadunidenses pela primeira vez em sua casa. Para isso, o treinador Arthur Elias, que comandou a equipe no retorno ao pódio olímpico após 16 anos e quando pôs fim aos períodos sem vitória contra França e Austrália, finalizou a preparação na segunda-feira (7). No palco do jogo, ele e sua comissão técnica fizeram os últimos ajustes para o confronto.
Apoio importante
Além da motivação para derrotar a seleção que lidera o Ranking Mundial Feminino da FIFA, a delegação brasileira contou com o incentivo de Sissi e Márcia Taffarel, ex-jogadoras da Seleção e pioneiras do futebol feminino no país. Elas conversaram com as atletas e enalteceram a estrutura que as jogadoras da Seleção têm atualmente.
“É muito bom ver o desenvolvimento e o crescimento da modalidade. Eu conversava com a Taffa e falava que é bom ver a história sendo mudada. Na minha época, era bem diferente. Sei que é um processo que leva tempo. Não vai acontecer da noite para o dia, mas é muito gratificante ver que o futebol feminino está evoluindo. É um dia muito feliz para mim, porque estou vendo o crescimento das novas gerações, e isso é algo muito especial”, destacou Sissi.
“Hoje vemos toda a estrutura que as jogadoras têm para praticar o futebol de forma mais profissional, algo que não existia na nossa época. A nossa jornada foi de muita resiliência, de lutar por estrutura adequada para jogar. Então é muito bom ver que as meninas de hoje têm tanto apoio para seguir suas carreiras. É fruto de uma luta que começamos lá atrás, e saber que o nosso esforço plantou as sementes de uma grande mudança na cultura do futebol feminino nos enche de orgulho”, enalteceu Márcia Taffarel.
Os amistosos fazem parte do planejamento traçado pela comissão técnica da Seleção para a disputa da Copa América. A competição sul-americana será realizada no Equador, de 12 de julho a 2 de agosto.
