Na noite da última segunda-feira (22) a seleção canadense feminina de futebol foi acusada de utilizar um drone para espionar o treinamento do time neozelandês em Saint-Etienne, na França. A denúncia foi feita pelo Comitê Olímpico da Nova Zelândia (CONZ) em comunicado oficial.
“Membros da comissão neozelandesa relataram o incidente à polícia e o operador do drone, que foi identificado como um membro da comissão canadense de futebol feminino, foi detido”, afirmou o CONZ. As duas equipes se enfrentam nesta quinta-feira, dia 25, às 12h (de Brasília), na primeira rodada do futebol femnino da Olimpíada de Paris.
O CONZ destacou seu compromisso com a integridade e justiça dos Jogos Olímpicos e expressou profunda decepção com o ocorrido. Além disso, a organização neozelandesa fez uma queixa formal ao Comitê Olímpico Internacional (COI) contra as canadenses.
Em resposta, o Comitê Olímpico do Canadá emitiu uma nota oficial pedindo desculpas pelo incidente e informando que está conduzindo uma investigação. Segundo o órgão esportivo, o operador do drone era um “membro não credenciado da comissão da Federação Canadense de Futebol”.
“O Comitê Olímpico do Canadá defende o jogo limpo e está chocado e decepcionado. Pedimos sinceras desculpas ao futebol neozelandês, a todas as jogadoras afetadas e ao Comitê Olímpico da Nova Zelândia.”
O comunicado também afirma que, em conjunto com o COI, Paris 2024, a Federação Canadense de Futebol e a Fifa, estão sendo analisados os próximos passos e que um novo comunicado deve ser divulgado nesta quarta-feira (24).