A seleção brasileira de bocha está preparada para os Jogos Paralímpicos de Paris, que começam nesta quarta-feira (28). Com um histórico de 11 medalhas conquistadas (seis ouros, uma prata e quatro bronzes), a equipe chega ao megaevento com a expectativa de aumentar ainda mais esse número.
Uma das principais apostas do time brasileiro é a pernambucana Andreza Vitória, que se destacou ao conquistar um título mundial feminino inédito em 2022. Andreza, que também esteve nos Jogos de Tóquio, é um exemplo do trabalho de renovação promovido pela Associação Nacional de Desportos para Deficientes (Ande).
O evento em Paris também marca a estreia paralímpica de novos talentos brasileiros. Entre eles, o maranhense André Martins, de 21 anos, primeiro atleta do país formado no projeto Escola Paralímpica de Esportes, do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Outros novatos são o potiguar Iuri Tauan, de 21 anos, e a paraibana Laissa Guerreira, de 18 anos, ambos revelados nas Paralimpíadas Escolares.
Segundo Vitor Pereira, supervisor técnico da Ande, o ciclo paralímpico mais curto e as mudanças nas regras, como a separação de gêneros, exigiram adaptações na preparação da equipe.
“Apesar dos desafios, conseguimos crescer ao longo das etapas da Copa do Mundo, com bons resultados, e garantir a maioria das vagas para Paris nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023. Os atletas estão bem animados para esta edição dos Jogos”, afirmou Pereira.