O chefe de gabinete do secretário-geral da OTAN, Stian Jensen, levantou a possibilidade de a Ucrânia ceder territórios à Rússia em troca da adesão à aliança militar. No entanto, a proposta foi prontamente rejeitada pelo Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia.
Jensen sugeriu que a Ucrânia poderia desistir de territórios como parte de um acordo para ingressar na OTAN. Ele destacou que avanços significativos foram feitos na questão da futura adesão da Ucrânia à aliança ocidental. No entanto, a sugestão de conceder territórios à Rússia como parte do acordo foi considerada problemática.
O chefe de gabinete ressaltou que a transferência de territórios já foi discutida na organização como uma possível solução para evitar conflitos. Ele mencionou que todos estão interessados em evitar a repetição do conflito militar no Leste Europeu.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, solicitou uma adesão acelerada à OTAN em setembro de 2022. Durante a cúpula da OTAN, os países participantes concordaram em simplificar o processo de entrada da Ucrânia, mas não decidiram sobre um prazo para um convite concreto.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia rejeitou a proposta, classificando-a como "inaceitável". O representante do Ministério enfatizou que a aliança e a Ucrânia não devem comercializar territórios. O assessor do chefe do gabinete do presidente da Ucrânia declarou que essa sugestão encaixa-se na lógica de um cenário de "congelamento" do conflito desejado pela Rússia.