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Povos indígenas – A constante caminhada rumo à saúde para todos

Saúde para todos - Alcançando povos indígenas da Venezuela e comunidades de acolhida em áreas remotas do Brasil.

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April 06, 2023
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<p>Em Roraima, norte do Brasil, fica localizada a principal porta de entrada para os que deixam a crise econômica e social em curso na Venezuela. Em uma estimativa, mais de 400 mil venezuelanos já cruzaram essa porta em busca de melhorias significativas em suas vidas.</p>

<p>No dia mundial da saúde, 7 de abril, ficam em evidência às Unidades Móveis de Saúde da Agência da ONU para as Migrações (OIM), que ajudam a levar assistência médica aos indígenas venezuelanos e suas comunidades de acolhida em uma das áreas de mais difícil acesso no Brasil. </p>

<p>"<em>Muitas pessoas podem encontrar um médico perto de onde moram, mas para as milhares de pessoas que vivem em comunidades rurais, o atendimento médico está a horas de distância</em>", destacou a médica da OIM, Maria Chan.</p>

<p>Para lidar com isso, a OIM decidiu colocar a equipe médica em movimento, deslocando-se até a porta daqueles que precisam.</p>

<p>As comunidades indígenas da região podem sofrer de várias doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, desnutrição infantil, infecções fúngicas da pele, parasitas e infecções sexualmente transmissíveis (IST).</p>

<p>As unidades móveis são equipadas para fornecer aos migrantes e refugiados venezuelanos, bem como às suas comunidades de acolhida, os cuidados de saúde necessários, incluindo tratamento e medicamentos essenciais uma vez por mês. Duas Unidades Móveis de Saúde da OIM estão alcançando as populações mais vulneráveis da região e capacitando agentes comunitários de saúde para prestar atenção primária a pacientes de populações rurais. </p>

<p> Os indígenas estão entre as populações mais vulneráveis e esses serviços transformam a vida de pessoas com doenças crônicas em comunidades remotas, facilitando suas vidas. No ano passado, a equipe de saúde da OIM forneceu consultas médicas e psicológicas para cerca de 8 mil migrantes e refugiados vulneráveis e comunidades de acolhida em Roraima, com uma média de 30 pessoas por dia. Os atendimentos médicos incluíram avaliações gerais, testes para IST, COVID-19 e glicemia, medicina pediátrica e consultas pré-natais.</p>

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