<p>Começa, nesta sexta-feira (24/06) o 55º Festival Folclórico de Parintins. Garantido e Caprichoso disputarão o título após dois anos, por conta da pandemia de Covid-19. Considerado “o maior festival de todos os tempos”, a festa promete emoção aos brincantes e muitas novidades na arena.</p>
<p>O último final de semana de junho ganha um novo significado. Para muitos, a retomada do festival significa o renascer da cultura do Boi Bumbá na ilha Tupinambarana. Os três dias de festa devem reunir milhares de brincantes ansiosos para ver os bois na arena do Bumbódromo.</p>
<p>Este ano, o Caprichoso traz como tema “Amazônia, nossa luta em poesia”, um brado de defesa à Amazônia e àqueles que lutam para defender a floresta. A Poesia Caprichoso quer conscientizar a Terra para um novo tempo, no qual a Amazônia é protagonista.</p>
<p>Para os torcedores, momento de rever o touro negro na arena será de muita emoção. A estudante Ayssa Carvalho, de 18 anos, confere a festa de perto desde 1 ano de idade. A tradição da família retornará em 2022 com força total e muita emoção.</p>
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<div class="wp-block-kadence-image kb-image_146b5d-d1"><figure class="alignleft size-large"><img src="https://diariodacapital.com/wp-content/uploads/2022/06/IMG-20220624-WA0039-1-766x1024.jpg" alt="" class="kb-img wp-image-3189"/><figcaption> <em>Ayssa Carvalho, Caprichoso</em></figcaption></figure></div>
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<p>“É uma ansiedade a mais do que nos outros anos, é um sentimento muito bom de olhar para trás e saber que vencemos, que hoje estamos de volta, com saúde e que vamos voltar a brincar de boi pelas ruas de Parintins, nos emocionar a cada noite com a apresentação do nosso boi e rever amigos que só encontramos nessa época do festival. Vai ser um lindo e grande reencontro”, afirmou a estudante.</p>
<p>Este ano, o Boi Garantido apostará suas fichas no tema “Amazônia do Povo Vermelho”, ressaltando a luta do povo amazônida na defesa da sua pluralidade. O “Boi da Baixa do São José” vem para a arena na defesa da diversidade, da ancestralidade, da quilombolidade, do indigenismo e da caboclitude do povo que mora na floresta, exaltando valores de respeito à diversidade, liberdade de expressão e de combate ao preconceito.</p>
<p>A universitária Júlia Andrade, de 25 anos, é parintinense, mora em Manaus e relatou o sentimento de ansiedade em ver o boi vermelho e branco na arena novamente. Ela, que participa ativamente dos eventos oficiais do boi, garantiu que esse ano será diferente e promete muito mais que apenas três noites de show.</p>
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<figure class="wp-block-image alignleft size-large is-resized"><img src="https://diariodacapital.com/wp-content/uploads/2022/06/torcedora-garantido-821x1024.jpg" alt="" class="wp-image-3172" width="354" height="441"/><figcaption><em>Júlia Andrade, Garantido</em></figcaption></figure>
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<p>“Eu não consigo resumir em um só sentimento a emoção que eu sinto da gente estar retornando com o festival. Essa festa significa muito para a gente, porque não é só uma festa, a gente está levando a nossa bandeira para outras pessoas, bandeira de sustentabilidade e da Amazônia, para que as pessoas valorizem mais a cultura do Brasil”, ressaltou.</p>
<p>A primeira noite do Festival será aberta com a apresentação do Garantido, decidida durante sorteio, e termina com o Caprichoso. No sábado (25/06), a ordem se inverte e a noite finaliza com o boi vermelho e branco. A última noite da festa, no domingo (26/06), a festa volta a ser aberta pelo boi vermelho e fecha com apresentação do Caprichoso.</p>
