Justiça

Novas desembargadoras tomam posse no Tribunal de Justiça do Amazonas

As magistradas Lia Maria Guedes de Freitas e Ida Maria Costa de Andrade tomaram posse na segunda-feira (28/7) em solenidade realizada no auditório do Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes

Escrito por Redação
29 de julho de 2025
Fotos: Chico Batata e Emerson Olliver

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) passou a contar, a partir desta segunda-feira (28/7), com duas novas integrantes em seu quadro de desembargadores. As magistradas Lia Maria Guedes de Freitas e Ida Maria Costa de Andrade tomaram posse em solenidade realizada no auditório do Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, anexo à sede do TJAM, no bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus.

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), e o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante). Antes da solenidade, as novas desembargadoras concederam entrevista coletiva à imprensa, na qual destacaram momentos marcantes de suas trajetórias na magistratura e falaram sobre o compromisso com o Poder Judiciário.

Lia Maria Guedes de Freitas — Fotos: Chico Batata e Emerson Olliver

Durante seu discurso, a desembargadora Lia Maria Guedes de Freitas, promovida pelo critério de antiguidade, destacou a importância da gratidão em sua trajetória profissional. A magistrada ressaltou o papel de familiares, amigos, professores e instituições em sua caminhada, classificando sua ascensão ao 2.º Grau da Justiça amazonense como resultado de um esforço coletivo. Lia também abordou desafios contemporâneos enfrentados pelo Judiciário, como a desinformação e a polarização social, enfatizando a importância da responsabilidade e da verdade. 

“Não há direitos sem obrigações, nem liberdade sem limites”, afirmou, citando o jurista Norberto Bobbio.

Ida Maria Costa de Andrade — Fotos: Chico Batata e Emerson Olliver

Já a desembargadora Ida Maria Costa de Andrade, promovida pelo critério de merecimento, fez uma homenagem à trajetória de sua mãe, servidora do TJAM por 45 anos. Em sua fala, destacou a importância da presença feminina no Poder Judiciário e defendeu a Resolução nº 525/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que promove ações afirmativas para ampliar a participação de mulheres na Segunda Instância. A magistrada ressaltou que tais medidas não se tratam de privilégios, mas de cumprimento de princípios constitucionais de igualdade e não discriminação

“Essa jornada para a ocupação dos espaços de poder por mulheres não evoca qualquer guerrilha com os homens, mas propõe uma ponte de diálogo para a mudança”, afirmou.

Ao final, ambas as desembargadoras reafirmaram seu compromisso com a missão institucional do TJAM e com a construção de uma Justiça mais plural, acessível e comprometida com a democracia.

Matérias relacionadas

plugins premium WordPress