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Na Cidade da Polícia, Filipe Ret fala de agenda e de single antes de depor e se cala sobre mandados de buscas

Escrito por
Redação
July 19, 2022
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<p>O rapper Filipe Ret chegou à Cidade da Polícia no fim da manhã desta terça-feira (19) a fim de prestar esclarecimentos no inquérito sobre uma suposta distribuição gratuita de cigarros de maconha em uma festa na Zona Sul do Rio, há cerca de um mês.</p>

<p>Antes de entrar, Ret falou a repórteres sobre sua agenda de shows e sobre o lançamento de um single. Ele nada disse sobre a investigação.</p>

<p>Segundo o delegado-adjunto Rodrigo Coelho, Ret “ficou surpreso”, mas “se comportou de forma urbana” ao receber policiais no resort em Angra dos Reis onde estava hospedado.</p>

<p>Uma pequena quantidade de drogas foi apreendida nesta terça. “Pelo que foi arrecadado, não caracteriza tráfico. É autuado por consumo de drogas para uso pessoal”, explicou o delegado.</p>

<p>“A princípio, Ret é o único investigado pela distribuição na festa”, disse Coelho.</p>

<p>O delegado-adjunto também falou sobre o pedido de buscas no Vivo Rio, local da festa.</p>

<p>“Tivemos acesso a três câmeras do Vivo Rio. Havia um lapso, não compreendia todo o espaço. Foi por isso que foi pedida a busca e apreensão”, explicou. “O registro de câmeras no Vivo Rio está meio amador”, emendou.</p>

<h2>Como foi a operação</h2>

<p>Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão contra o cantor, que estava em Angra dos Reis, foi acordado por policiais civis.</p>

<p>O celular dele foi apreendido, e o rapper será autuado por <strong>porte de entorpecentes</strong>.</p>

<p>Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ) saíram para cumprir no total <strong>cinco mandados de busca e apreensão</strong> em endereços ligados ao cantor no RJ, como um estúdio em um prédio no Flamengo, e na casa de shows Vivo Rio.</p>

<p>No edifício do Flamengo, a equipe apreendeu maconha e material para enrolar cigarros. A quantidade não foi informada pela polícia.</p>

<p>A sala no Flamengo teve de ser aberta por um chaveiro, pois estava vazia. A polícia já sabia que Ret tinha ido a Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, onde se hospedou em um resort de luxo.</p>

<p>Outro local alvo de busca foi o Vivo Rio. De acordo com os investigadores, a administração da casa de shows se negou a fornecer, na íntegra, as imagens da festa “Open Beck” de Filipe Ret.</p>

<p>Em nota, o Vivo Rio disse que “colaborou e continua colaborando com todo o processo de investigação para este caso”. “As imagens do circuito interno de segurança da casa de espetáculos foram cedidas assim que foram solicitadas”, afirma a nota.</p>

<h2>‘Open Beck’</h2>

<p>A investigação começou no fim de junho, quando o próprio rapper postou em suas redes sociais fotos e vídeos de uma festa no Vivo Rio.</p>

<p>No evento, chamado “Open Beck” (maconha liberada, na tradução livre), no último dia 21, Ret supostamente ofereceu maconha para os convidados.</p>

<p>A polícia pediu as buscas para identificar outros possíveis envolvidos: “Fornecer droga, ainda que gratuitamente, é tráfico”, diz o delegado titular da DRE, delegado <strong>Marcus Amim</strong>.</p>

<p>Com o material apreendido, os agentes darão continuidade ao inquérito para identificar todos os envolvidos no crime em apuração</p>

<h2>Batida em Cuiabá</h2>

<p>No último sábado (16), o cantor se apresentou em Cuiabá, capital de Mato Grosso. Nas redes, ele reclamou que houve atraso em seu show por conta de uma ação da polícia militar local, que revistou todo o seu camarim.</p>

<p>Segundo ele, os agentes foram “direto ao camarim”. O artista se preparava para se apresentar no evento <strong>É o Trap é o Funk</strong>, que foi interrompido por duas horas.</p>

<p>“Com aquela energia, atrasou todo o evento, esvaziou o local, infelizmente PJ Huodini e Caio Luccass, dois artistas da Nada Mal, não puderam fazer o show. Não aconteceu nada, os caras [polícia] não encontraram nada, só foram para atrasar o evento. Dois moleques super-honestos perderam os shows deles, por conta dessa mentalidade”, declarou Ret.</p>

<p>A Polícia Militar disse que dava apoio a uma fiscalização de poluição sonora e de extrema perturbação do sossego público, junto com outras forças de segurança e a Prefeitura de Cuiabá.</p>

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<p>Fonte: <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/07/19/filipe-ret-chega-a-cidade-da-policia.ghtml" target="_blank" rel="noreferrer noopener">g1</a></p>

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