O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) pediu, na segunda-feira (19), a prisão preventiva do investigador da Polícia Civil Raimundo Nonato Machado e da esposa dele, Jussana de Oliveira Machado, por violação das regras da tornozeleira eletrônica. O casal responde em liberdade por tentativa de homicídio de um advogado e por agressão a uma babá, caso que repercutiu nacionalmente em 2023.
O requerimento do MP-AM tem como base relatórios da Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap) que apontam que o casal descumpriu as restrições impostas pela Justiça ao ultrapassar a “área de inclusão”, os locais onde o monitorado deve permanecer dentro dos horários definidos.
Os documentos do Centro de Operações e Controle (COC), órgão vinculado à Seap, indicam que as violações ocorreram em dezembro de 2023, totalizando um período fora da área de inclusão de cinco horas no dia 23.