Motoristas das populares plataformas de compartilhamento de caronas e entrega de alimentos nos Estados Unidos estão se preparando para uma greve no Dia dos Namorados, em 14 de fevereiro, em busca de uma remuneração mais justa.
A Lyft recentemente anunciou garantias de ganhos semanais para seus motoristas, uma novidade no setor que busca atrair mais profissionais para suas plataformas. No entanto, muitos condutores independentes continuam insatisfeitos com os valores recebidos, acusando as empresas de receberem comissões desproporcionalmente altas.
Jonathan Cruz, motorista em Miami e membro da coalizão Justiça para Trabalhadores de Aplicativos, que representa mais de 100 mil motoristas, descreveu a próxima greve como a maior que já viu, envolvendo milhares de motoristas em todo o país.
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Embora a Uber tenha minimizado o impacto das paralizações anteriores, os motoristas estão determinados a fazer ouvir suas preocupações sobre a redução dos salários e a falta de remuneração adequada. O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, afirmou que os motoristas nos EUA ganharam cerca de 33 dólares por hora utilizada no último trimestre.
Apesar de muitos motoristas se inscreverem nessas plataformas para complementar sua renda, alguns dependem delas como fonte principal de sustento. Os dados da Gridwise mostram uma redução significativa nos ganhos brutos médios mensais dos motoristas da Uber em 2023, enquanto os da Lyft aumentaram ligeiramente.
A luta por uma remuneração digna continua, com os motoristas argumentando que, ao não receberem um salário justo, mal conseguem arcar com suas necessidades básicas. A DoorDash ainda não comentou sobre a iminente greve planejada pelos motoristas.
