As reservas minerais conhecidas na região Amazônica estão distribuídas por todos os estados da região, com destaque para as reservas de minério de ferro, bauxita, manganês, cobre, níquel, cromo, estanho (cassiterita), zinco e zirconita entre os metálicos, além de caulim, calcário de uso na indústria cimenteira e de corretivo de solo, gipsita, rochas fosfáticas, sal de potássio, rochas ornamentais e dos agregados utilizados na construção civil (areia, argila, cascalho e brita).
Apesar da abundância de depósitos minerais, os principais estados mineradores da região são o Pará, principal produtor de ferro, Rondônia, que se destaca na produção de estanho (cassiterita) e Amazonas (que possui a segunda maior reserva de potássio do planeta).
A região que se destaca na produção de substâncias minerais nessa região é a Serra de Carajás e Oriximiná, localizada no estado do Pará. Esta região abriga a maior jazida de minério de ferro explorada no mundo. Além disso, há grandes reservas de minérios de manganês, cobre, bauxita, ouro, níquel, estanho e outros.
O estado de Mato Grosso tem grande potencial para a exploração de cobre, níquel, zinco e fosfato. Porém os principais minérios explorados são o ouro, nas regiões de Matupá, Peixoto de Azevedo e Pontes e Lacerda, e o calcário na região de Nobres.
A Amazônia é a última região na superfície terrestre onde a mineração ainda pode se expandir. Há inúmeros estudos geológicos em andamento para descobrir novas reservas minerais que, em grande parte, se sobrepõem às terras indígenas, o que explica o crescimento dos conflitos envolvendo o setor da mineração, muitas vezes de forma ilegal, e os povos indígenas.