O Níger enfrentou um ataque de supostos jihadistas que resultou na morte de pelo menos 17 soldados e deixou outros 20 feridos. O ataque ocorreu perto da fronteira com Burkina Faso, no sudoeste do país, e é um reflexo da violência que grupos jihadistas têm causado na região há anos.
Esse ataque ocorre em um momento crucial para o Níger, que se encontra em meio a um cenário político e de segurança delicado. Após um golpe de Estado em 26 de julho, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) está considerando uma possível intervenção militar para restaurar a ordem constitucional e repor o presidente deposto, Mohamed Bazoum, em suas funções.
Enquanto a opção de intervenção militar ainda está sobre a mesa, os esforços de diálogo e diplomacia também estão sendo explorados. A Cedeao condenou os ataques armados e instou o regime militar no poder em Niamey a restaurar a ordem constitucional, enfatizando a importância da segurança do país.
Após o golpe de julho, a ameaça de intervenção militar da Cedeao permanece presente. Chefes de gabinete da região da África Ocidental se reunirão para discutir os detalhes de uma possível operação. No entanto, a busca por uma solução pacífica e diplomática tem sido defendida por diversos parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos.