Nos últimos dias, a ilha de Maui, no estado do Havaí, enfrentou uma série de incêndios florestais devastadores que causaram mortes, evacuações em massa e danos substanciais às propriedades. De acordo com informações divulgadas pelas autoridades norte-americanas nesta quinta-feira (10), o total de vítimas fatais decorrentes dos incêndios chegou a 53 pessoas.
Os incêndios pegaram turistas e moradores de surpresa, forçando muitos a fugirem das chamas. Alguns indivíduos chegaram a entrar no mar para escapar da fumaça e das chamas até que fossem resgatados pela Guarda Costeira. A Cruz Vermelha Americana estabeleceu um centro para acolher as pessoas deslocadas pelas tragédias.
A tragédia ocorreu na localidade de Lahaina, no Havaí, onde mais de 11 mil pessoas tiveram que ser retiradas de suas residências. Estradas e escolas foram fechadas devido à ameaça das chamas, limitando a circulação apenas para funcionários de serviços de emergência.
Os incêndios foram alimentados pelos ventos intensos do furacão Dora, que passou ao sul da ilha. A combinação de vegetação seca, ventos fortes e baixa umidade resultou na rápida propagação das chamas. Carros foram consumidos pelas chamas, e prédios históricos foram reduzidos a cinzas.
Os incêndios persistiram durante toda a noite de quarta-feira (9), causando danos significativos. As autoridades também relataram que 271 estruturas foram danificadas ou destruídas pelas chamas, além de várias pessoas terem ficado feridas.
Embora incêndios florestais ocorram em algumas partes do arquipélago havaiano quase todos os anos, a intensidade dos incêndios deste ano é considerada incomum. As condições climáticas, incluindo a seca vegetação, os ventos fortes e a baixa umidade, foram exacerbadas pela passagem do furacão Dora, agravando ainda mais a situação.
Como resultado da devastação causada pelos incêndios, a governadora do Havaí, Sylvia Luke, declarou estado de emergência, permitindo uma resposta mais coordenada e recursos adicionais para lidar com a crise.