<p>A Policía Nacional de Madri, na Espanha, prendeu o hacker José Luis Huertas, conhecido como Alcasec. Apesar de ter apenas 19 anos, ele já era um dos maiores nomes relacionados a cibercrimes no país.</p>
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</div><figcaption>Tweet retirado do Twitter - @policia</figcaption></figure>
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<p>Alcasec foi detido na última sexta-feira (31) e é acusado de uma longa lista de ilegalidades cometidas ao longo dos últimos anos, mas uma delas pesa em especial. </p>
<p>O hacker invadiu bases de serviços judiciais da Espanha, inclusive um conselho geral armazenava documentos de todos os processos no país, além de formar uma enorme base de dados pessoais e bancários formada por cidadãos espanhois.</p>
<p>Em troca de dados pessoais e informações privilegiadas sobre processos, Alcasec pedia um pagamento em criptomoedas. Os clientes poderiam ser tanto outros invasores como organizações criminosas, interessadas em saber detalhes de acusações.</p>
<p>O jovem Huertas já era conhecido do mundo da segurança digital por ter começado as atividades de invasão com cerca de 15 anos. Na época, ele tinha uma pretensão diferente: tirar verba de grandes corporações ou milionários para distribuir à população, como um Robin Hood das redes digitais.</p>
<p>Ao longo dos últimos anos, Alcasec teria invadido o sistema da rede de lanchonetes Burger King para garantir comida de graça a outras pessoas e roubar cerca de 300 mil euros de Paolo Vasile, CEO de um conglomerado de mídia da Espanha.</p>
<p>Levando uma vida de luxo, com um perfil popular no Instagram e já detido e liberado outras vezes, o hacker até concedia entrevistas a podcasts para falar dos seus feitos — sempre com o rosto coberto, mas contando em detalhes as atividades realizadas.</p>
