Um grupo de militares do Níger tomou o poder no país na noite de quarta-feira (26/07), depondo o presidente Mohamed Bazoum. A junta militar anunciou que suspenderia a Constituição, dissolveria o Parlamento e criaria um Conselho Nacional de Transição para administrar o país até que novas eleições sejam realizadas.
O golpe militar foi condenado pela ONU, pela União Africana e pelos Estados Unidos. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que "condena nos termos mais veementes qualquer esforço para tomar o poder pela força e minar a governação democrática, a paz e a estabilidade no Níger".
O ex-presidente Bazoum também condenou o golpe e apelou à população para defender a democracia. "As conquistas alcançadas com tanto esforço serão salvaguardadas. Todos os nigerianos ligados à democracia e à liberdade irão garantir isso", afirmou o ex-mandatário por meio das redes sociais.
O golpe militar é mais um episódio de instabilidade política no Níger, que já viveu uma série de golpes militares desde sua independência em 1960. O país também é confrontado com uma série de desafios, incluindo a insegurança na região do Sahel, a pobreza e a fome.
A comunidade internacional deve trabalhar para restaurar a democracia no Níger e apoiar o povo nigeriano na construção de um futuro melhor.
