A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), emitiu um alerta reforçando os cuidados preventivos contra a doença mão-pé-boca, infecção viral contagiosa que acomete, principalmente, crianças menores de cinco anos.
Segundo a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a atenção deve ser redobrada em ambientes como creches e escolas. “É necessário reforçar os cuidados na educação infantil, especialmente em locais de convívio coletivo”, destacou.
Com duração média de sete dias, a enfermidade é transmitida por contato direto com secreções nasais e orais, fluido presente em bolhas na pele e fezes de pessoas infectadas. Objetos contaminados e superfícies também podem disseminar o vírus, inclusive por indivíduos assintomáticos, como adultos.

Sintomas e prevenção
De acordo com a fundação, os principais sintomas da doença incluem:
- febre;
- aftas;
- lesões nas mãos e pés,
- além de dificuldade para engolir.
Diante desses sinais, a orientação é não levar a criança à escola e procurar atendimento médico. A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), Roberta Danieli, destaca que essa resposta ágil reduz o risco de transmissão.
“Diante dos sintomas, a criança não deve ser levada à escola, que deve ser informada da situação. A orientação é buscar atendimento médico. Essa resposta ágil reduz o risco de transmissão e protege outras crianças e respectivas famílias”, ressaltou.
As medidas preventivas são simples, mas eficazes:
- higienização frequente das mãos;
- limpeza de superfícies e objetos;
- cobrir o nariz e a boca ao espirrar.
Também é importante evitar o compartilhamento de utensílios, como: talheres e mamadeiras,e afastar crianças com sintomas do convívio escolar até que estejam recuperadas.
Tratamento e cuidados médicos
O tratamento da doença mão-pé-boca é sintomático, já que não há medicamentos específicos para o vírus causador. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), os médicos orientam o uso de antitérmicos, analgésicos, hidratação adequada e, quando necessário, anestésicos tópicos para aliviar a dor.
Em casos mais graves, como febre persistente, desidratação, sonolência excessiva ou convulsões, o paciente deve ser encaminhado a unidades de média complexidade, como Hospitais e Prontos-Socorros (HPSs) infantis, Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).