Manaus se prepara para viver mais uma temporada de música, arte e grandes emoções com o retorno do Festival Amazonas de Ópera (FAO), o maior evento do gênero na América Latina. A 26ª edição acontece entre os dias 15 de abril e 18 de maio, com apresentações no Teatro Amazonas e no Centro Cultural Palácio da Justiça.
Com uma programação que contempla três óperas, três concertos e dois recitais, o FAO 2025 não apenas reafirma seu protagonismo no cenário da ópera, como também inaugura um projeto de cooperação internacional inédito: o “Corredor Criativo da Amazônia”. A iniciativa envolve instituições culturais do Brasil, Colômbia, Portugal e Áustria, com o objetivo de promover o festival globalmente e integrá-lo à pauta ambiental e sustentável da região amazônica.
Espetáculos
A abertura do festival será marcada pela estreia mundial de “La Vorágine”, ópera contemporânea baseada no romance colombiano homônimo e ambientada no ciclo da borracha. Composta por João Guilherme Ripper, a montagem é uma coprodução entre Brasil e Colômbia, reunindo cantores e equipes técnicas dos dois países. As apresentações acontecem nos dias 15, 17 e 19 de abril, às 19h, no Teatro Amazonas.
Os ingressos para as apresentações estão disponíveis na bilheteria do Teatro Amazonas e pelo site shopingressos.com.br.
Além das estreias, o festival trará grandes títulos da ópera como “La Bohème”, de Giacomo Puccini, em versão concerto; e “As Bodas de Fígaro”, de Mozart. Outros destaques incluem o concerto lírico OCA à la Rossini e os recitais Belcanto e Canções Brasileiras.
A direção artística do festival é assinada pelo maestro Luiz Fernando Malheiro. A produção envolve cerca de 280 profissionais, entre técnicos, solistas, coro e orquestra – sendo mais de 80% residentes de Manaus. Os preparativos incluem a montagem de cenários, figurinos e ensaios já em andamento.
O FAO também investe em ações de acessibilidade e formação de público. Está prevista uma apresentação adaptada para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de atividades voltadas a estudantes da rede pública.
O festival é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), com patrocínio do Bradesco, apoio de Innova e Swarovski, e realização do Fundo do Festival Amazonas de Ópera e do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.