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Fábrica japonesa encerra atividades em Manaus e 172 trabalhadores serão desligados

Suframa busca realocação dos funcionários em novas indústrias da Zona Franca. Superintendente garante que serão amparados.

Escrito por
Redação
February 04, 2025
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Foto: Reprodução/Internet

A fábrica da Pioneer do Brasil Ltda, localizada na Zona Franca de Manaus (ZFM), encerrará suas operações no dia 31 de março de 2025. A decisão, tomada pela matriz no Japão, resultará na demissão de 172 funcionários. O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, garantiu que os funcionários não ficarão desempregados.

A empresa, que atua no Polo Industrial de Manaus (PIM) desde 2003, enfrenta dificuldades no mercado há uma década, agravadas pela pandemia da Covid-19. Atualmente, a unidade opera em um único turno e os trabalhadores já foram notificados sobre o desligamento, com garantia do pagamento de seus direitos e negociação de indenizações.

Diante do encerramento das atividades, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) iniciou esforços para realocar os trabalhadores. Em reunião realizada nesta segunda-feira (3), o superintendente Bosco Saraiva informou que solicitará à empresa uma lista com os nomes dos colaboradores para encaminhá-los a indústrias com projetos de implantação na região.

“Em relação aos 172 trabalhadores, eu fiquei preocupado e então fui até lá e pedi a lista com os nomes e as qualificações deles, já estamos trabalhando para remanejar esses profissionais para as novas empresas agora em março”, explicou Saraiva.

Além da Suframa, representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal-AM) e da Superintendência Regional do Trabalho participaram das discussões sobre o futuro dos trabalhadores. O presidente do Sindmetal-AM, Valdemir Santana, destacou a importância de garantir que os funcionários sejam absorvidos pelo mercado o mais rápido possível.

A Pioneer se destacou na produção de equipamentos de áudio e vídeo, incluindo sistemas de som automotivos e reprodutores de DVD. O motivo para o fechamento está relacionado com a tecnologia, que mudou os reprodutores de som dos veículos, afirmou o superintendente. Com o fechamento da unidade em Manaus, a empresa encerra mais de duas décadas de operações na região.

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