O Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou um marco histórico na última quarta-feira (7), registrando um consumo recorde de energia às 14h15, atingindo a carga total de 101.860 megawatts (MW). Desse total, 92,4% foi proveniente de fontes renováveis, principalmente usinas hidrelétricas, eólicas, solares, além da micro e minigeração distribuídas. Esses dados foram divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que destacou o terceiro pico de consumo entre os maiores da história desde novembro do ano passado.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, celebrou o feito, ressaltando a robustez do Sistema Interligado Nacional e a predominância das usinas renováveis na matriz energética do país. No entanto, salientou que o trabalho para garantir o equilíbrio entre segurança energética e modicidade tarifária é contínuo.
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A Usina Hidrelétrica Belo Monte, localizada no Pará, foi responsável por 10% da carga total, enquanto a micro e minigeração distribuída contribuíram com 13.953 MW durante o pico de consumo. O ONS atribuiu a elevação da carga às altas temperaturas do verão brasileiro e ao retorno às aulas.
Este recorde supera o registrado anteriormente em 14 de novembro de 2023, quando o SIN atingiu 101.475 MW. Esse aumento na demanda energética foi impulsionado por uma onda de calor que exigiu maior potência das fontes de energia elétrica para suprir as necessidades do país.