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Coiab reúne lideranças indígenas para retomar as atividades do CAFI e promove workshop nesta segunda

Em dezembro, o Seminário Integrador reunirá 60 lideranças participantes dos dois módulos

Escrito por
Rhyvia Araujo
April 08, 2023
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<p>A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) retoma as atividades formativas do Centro Amazônico de Formação Indígena (CAFI), e deve reunir nesta segunda-feira, cerca de 30 lideranças indígenas do Amazonas, Acre, Tocantins, Roraima e Mato Grosso, para o workshop sobre Gestão Pública para Lideranças Indígenas, na capital federal.</p>

<p>Sediada na Fundação Getúlio Vargas (FGV Brasília), a Aula Magna discute o “Retrato do movimento indígena na atualidade: problemas e desafios”, com a apresentação do coordenador geral da Coiab, Toya Manchineri, e das lideranças indígenas de organizações das cinco regionais presentes. </p>

<p>“Diversidade, coletividade e solidariedade serão palavras norteadoras para essa formação. Contemplar a diversidade entre os povos e realidades que vão ser apresentadas durante a formação, para construir uma coletividade que celebre a diversidade, com o princípio da solidariedade entre cada um. Fizemos um projeto pedagógico para o curso, e a formação acontecerá em dois módulos para podermos ouvir, apoiar e desenvolver estratégias com as lideranças”, afirma a coordenadora pedagógica do CAFI, Gracinha Manchineri. </p>

<h2><strong>Importância</strong></h2>

<p>Com apoio da The Nature Conservancy (TNC) e da WWF-Brasil, parceria com o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e FGV, o evento será direcionado para os gestores de Coordenações Regionais da Funai, Coordenadores de DSEIs, Secretárias de Estado dos Povos Indígenas e demais cargos. Marizete de Sousa, coordenadora da Regional de Roraima da Funai, aponta as expectativas em relação ao workshop.</p>

<p>“Para nós, é importante participar de uma formação como esta, em Gestão Pública, porque nós cobramos das autoridades que ocupam cargos na Funai, no DSEI que nos atende, e precisamos entender como realmente funciona uma instituição pública, para atender as demandas que vêm das comunidades. Sabemos que esse é um momento novo para o movimento indígena, tendo instituições públicas coordenadas pelos indígenas. Esta formação é mais uma ferramenta para entender o funcionamento de órgãos públicos, quais são as etapas administrativas e os processos, para que nós possamos fazer uma boa gestão nos cargos que ocupamos hoje, para também oferecer transparência para as comunidades”, ressalta Marizete.</p>

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