<p>O Amazonas tem <strong>26 municípios em situação de emergência</strong> por conta da cheia dos rios, de acordo com relatório mais recente da Defesa Civil, divulgado na segunda-feira (16). Situação de emergência é a classificação considerada de maior risco para a população, segundo a Defesa Civil do Estado. </p>
<p>De maneira geral, o acompanhamento, que é feito diariamente, tem três classificações: a de atenção, alerta e emergência. </p>
<p>Além dos 26 municípios em situação de emergência, o Amazonas também que tem dois municípios em situação de atenção e 31 em situação de alerta. </p>
<p>De acordo com a Defesa Civil, os 26 municípios em situação de emergência recebem o reconhecimento legal de que estão passando por uma situação anormal provocada por desastres, no caso do Amazonas, a cheia, causando danos à comunidade. Atualmente, os municípios incluídos nessa classificação são: </p>
<ul><li><strong>Calha do Juruá:</strong> Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Juruá, Carauari.</li><li><strong>Calha do Purus:</strong> Boca do Acre, Lábrea, Canutama.</li><li><strong>Calha do Madeira:</strong> Borba, Nova Olinda do Norte.</li><li><strong>Calha do Alto Solimões: </strong>Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, Santo Antônio do Içá.</li><li><strong>Calha do Médio Solimões:</strong> Japurá, Tefé.</li><li><strong>Calha do Baixo Solimões:</strong> Manacapuru, Careiro da Várzea, Caapiranga, Manaquiri, Anamã.</li><li><strong>Calha do Médio Amazonas</strong>: Itacoatiara, Rio Preto da Eva, Boa Vista do Ramos.</li></ul>
<p>No Estado, há dois os municípios em <strong>situação de atenção</strong>. A classificação é utilizada quando há risco de um evento meteorológico ou hidrológico significativo e que seja imprevisível, como a cheia. Para essas regiões, a Defesa Civil formula um plano de ação para a ameaça. No momento, os municípios em situação de atenção no Amazonas são: </p>
<ul><li><strong>Santa Isabel do Rio Negro.</strong></li><li><strong>São Gabriel da Cachoeira.</strong></li></ul>
<p>Já em situação de alerta são <strong>31 municípios. </strong>Para a Defesa Civil, essa classificação tem como finalidade alertar sobre um perigo ou risco a curto prazo. Nesses lugares, o órgão faz o monitoramento em tempo real, por meio das estações que medem quantidade de chuva ou nível de um córrego ou rio. </p>
<ul><li><strong>Calha do Purus :</strong> Tapauá, Beruri, Pauini.</li><li><strong>Calha do Alto Solimões</strong>: São Paulo de Olivença, Amaturá, Tonantins.</li><li><strong>Calha do Médio Solimões</strong>: Jutaí, Fonte Boa, Maraã, Uarini, Alvarães, Coari.</li><li><strong>Calha do Baixo Solimões:</strong> Codajás, Anori, Iranduba, Careiro Castanho.</li><li><strong>Calha do Médio Amazonas</strong>: Presidente Figueiredo, Silves, Autazes,</li><li>Urucurituba, Itapiranga.</li><li><strong>Calha do Baixo Amazonas</strong>: Barreirinha, Nhamundá, Urucará, S. Sebastião do</li><li>Uatumã, Parintins, Maués.</li><li><strong>Calha do Rio Negro</strong>: Manaus, Novo Airão, Barcelos.</li></ul>
<h2>Nível dos rios Negro e Solimões </h2>
<p>Até essa segunda-feira (16), o Rio Negro media 29,24 metros , dentro da cota de inundação severa estabelecida pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A cota prevista pelo órgão para este ano foi de 29,40 metros. Veja as estatísticas esperadas para este ano: </p>
<ul><li><strong>Cota atual:</strong> 29,10 m.</li><li><strong>Cota de inundação:</strong> 27,5 m.</li><li><strong>Cota de inundação severa: </strong>29 m.</li><li><strong>Cota prevista para 2022:</strong> 29,40 m.</li></ul>
<p>Já o Rio Solimões, na segunda-feira (16), ainda seguia na cota de inundação severa de 19 ,74 metros. </p>
<ul><li><strong>Cota atual:</strong> 19,65 m.</li><li><strong>Cota de inundação: </strong>18,20 m.</li><li><strong>Cota de inundação severa: </strong>19,60 m. </li></ul>
<h2>Famílias afetadas </h2>
<p>Segundo informações colhidas do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, do qual a Defesa Civil faz parte, 229.603 pessoas e 57.401 famílias já foram afetadas pela cheia. </p>
<p>Para tentar conter os danos, o Governo Estadual regulamentou um auxilio enchente, que destina R$ 300 para famílias afetadas diretamente pela cheia. O auxilio é direcionado somente aos 26 municípios que decretaram situação de emergência. </p>
<p>O benefício é destinado a pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos, limitados a um contemplado por núcleo familiar.</p>
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<p>Fonte: <a href="https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2022/05/17/cheia-2022-amazonas-ja-tem-26-municipios-em-situacao-de-emergencia.ghtml" target="_blank" rel="noreferrer noopener">g1</a></p>