O Japão tem enfrentado a pior onda de calor com temperaturas que não eram registradas há cerca de 147 anos, desde que foram iniciados os registros climáticos em 1875. O número de casos de insolação com necessidade de hospitalização disparou no país após temperaturas máximas ficarem acima dos 35°C.
Dados da Agência da Defesa Civil do Japão revelam que hospitais em todo o país registraram mais de 7 mil pacientes com insolação em junho deste ano. Trata-se do segundo maior número já anotado para o mês de junho, após o recorde de 15.969 pacientes verificado em junho de 2022.
Agora, duas pessoas morreram, 2.279 foram hospitalizadas e 4.911 estavam em condição razoável. No total do último mês, mais da metade dos pacientes tinham 65 anos ou mais de idade.
O maior número dos pacientes - em um total de 2.567 pessoas - sofreu insolação dentro de suas residências, seguido por 1.328 casos nas ruas. Os próximos registros mais numerosos foram em locais ao ar livre, como campos esportivos e estacionamentos, totalizando 953 ocorrências.
O Corpo de Bombeiros pede que a população adote precauções minuciosas contra a insolação, fazendo uso adequado dos aparelhos de ar condicionado e bebendo água em quantidade suficiente. Além dessas medidas, órgãos responsáveis pediram aos habitantes de Tóquio que reduzissem ao máximo o gasto de energia.
Temperaturas elevadas foram registradas a noroeste da capital asiática, na cidade de Isesaki com um recorde de 40,2°C, sendo a temperatura mais alta já registrada para um mês de junho no Japão. Autoridades alertaram que o calor deve persistir.