O Ministério da Saúde foi notificado sobre um caso suspeito de mpox em um passageiro que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no último domingo (25). A informação foi repassada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievs).
De acordo com nota oficial, o passageiro foi atendido pelo posto médico do aeroporto e encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Guarulhos, onde passou por exames. O paciente, que está em bom estado de saúde, foi levado para isolamento em um hotel da região, onde permanecerá até a divulgação dos resultados dos exames, prevista para esta segunda-feira (26).
As autoridades de vigilância no aeroporto afirmaram que tomaram medidas de desinfecção e estão monitorando outras pessoas que estavam na área de estrangeiros inadmitidos. Ainda não há informações sobre se o paciente viajou por regiões afetadas pela cepa 1b, motivo de alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na última semana.
De acordo com o médico infectologista Antonio Magela, a mpox é uma doença zoonótica causada pelo mpox vírus (MPXV), transmitida para humanos principalmente por contato próximo e prolongado com pessoas infectadas. Sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo e lesões na pele. Em caso de suspeita, é recomendável procurar uma unidade de saúde para avaliação e diagnóstico laboratorial, se necessário.
O médico diz ainda que a prevenção é fundamental para evitar a disseminação da doença. Deve-se evitar contato próximo com pessoas infectadas, lavar as mãos regularmente e desinfetar superfícies que possam ter entrado em contato com o vírus. Não há tratamento específico para a infecção, mas os cuidados médicos podem aliviar os sintomas e prevenir complicações.