As mudanças climáticas devem atingir a Caatinga de forma mais intensa nas próximas décadas, ameaçando o bioma de desertificação. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta que o ecossistema ficará mais quente e seco, e que até 2060, cerca de 90% do território, animais e vegetais terão sido perdidos.
O Inpe ainda informa que 42,6% do território já foi convertido para outras destinações, o que dificulta a adaptação e dispersão das espécies, e atrapalha os serviços ecossistêmicos.
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Muito negligenciado, o bioma é responsável pelo sustento dos moradores do sertão e do agreste nordestino. São cerca de 30 milhões de habitantes, espalhados em nove estados do nordeste e do norte de Minas Gerais.
Uma proposta do ex-senador Garibaldi Alves Filho, foi aprovada pelo Senado, e aguarda análise da Câmara dos Deputados Federais. A proposta é que a Caatinga tenha prioridade entre os biomas para receber recursos financeiros.