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Brasil avalia convite para adesão à Opep+ em meio a decisões da aliança

Presidente Lula recebe convite para o Brasil integrar a Opep+, mas governo avalia a proposta

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December 01, 2023
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Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Riade, nesta semana, o Brasil foi convidado a aderir à Opep+, uma aliança composta pelos 13 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e 10 parceiros liderados pela Rússia. O convite foi feito pela Arábia Saudita, líder da Opep, e o governo brasileiro afirma que está avaliando a proposta.

Um comunicado da Opep+, após uma reunião dos membros, anunciou que o Brasil "aderirá à carta de cooperação da Opep+ a partir de janeiro de 2024". O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou da reunião por videoconferência, destacando o momento histórico para o Brasil na cooperação internacional em energia. No entanto, o ministério esclareceu posteriormente que o ministro estava "analisando a questão".

O analista Giovanni Staunovo, do banco UBS, destacou a importância de ter o Brasil a bordo, considerando sua significativa produção de petróleo. Entretanto, alguns especialistas, como Ole Hansen, do Saxobank, questionam a lógica de o Brasil se juntar a um grupo que defende a limitação da produção, especialmente quando o país tem potencial para aumentar sua produção nos próximos anos.

Enquanto isso, a Opep+ anunciou reduções adicionais na produção de petróleo em 2024, lideradas pela Arábia Saudita e Rússia. Riade estendeu seus cortes em um milhão de barris por dia até o final do primeiro trimestre de 2024. A Rússia, por sua vez, aumentará suas medidas de redução das exportações de 300 mil para 500 mil barris por dia.

Essas decisões da Opep+ tiveram uma reação negativa nos mercados, com o preço do Brent caindo após a ausência de um acordo coletivo na reunião da aliança. A incerteza persiste, e a postura do Brasil em relação à Opep+ será observada atentamente no contexto das dinâmicas globais do mercado de petróleo.

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