A quinta Itinerância da Bienal das Amazônias, intitulada “Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos”, chega a Manaus, nesta quarta-feira (26/3), às 19h, na Galeria do Largo e na Casa das Artes, localizados no Largo de São Sebastião, no centro histórico da capital. A mostra reúne 30 obras, de 13 artistas, sendo nove manauaras e sete indígenas.
A cerimônia de abertura vai contar com uma defumação ancestral realizada pela Majé e ativista indígena, Dyakapiró, que destaca a importância da preservação cultural e espiritual em seu trabalho.
“As ecoações das minhas músicas são composições na minha língua indígena Dessana, que é uma forma de manter a língua de origem e cada reza tem um significado de cura. O meu propósito maior também é partilhar o conhecimento do meu povo para que possamos unir as forças em prol da Paz e preservação do nosso planeta Terra, que é a nossa Mãe Natureza”, afirma Dyakapiró.

O evento vai contar também com a presença da curadora, Vânia Leal, e da presidente da Bienal das Amazônias, Lívia Condurú.
“É muito importante para a Bienal chegar ao máximo possível de cidades da Amazônia brasileira e da Amazônia internacional. Para nós, Manaus, por sua importância histórica e cultural, é um emblema da região e não poderia ficar de fora”, afirma Lívia.
A itinerância já passou por Marabá e Canaã dos Carajás, no Pará; São Luís, no Maranhão; e Boa Vista, em Roraima. Depois de Manaus, ela segue para Macapá, no Amapá; além de Medelin e Bogotá, na Colômbia.
Workshop no Palacete
Além da exposição, o evento oferece o workshop com o tema “Leitura de portfólio para artistas de Manaus”, nesta quinta-feira (27/3), no Palacete Provincial, na Praça Heliodoro Balbi, no Centro. O acesso é gratuito e as inscrições podem ser feitas aqui.