Beatriz Ferreira garantiu a medalha de bronze no boxe feminino nas Olimpíadas de Paris. A pugilista brasileira foi derrotada por Kellie Harrington, a mesma adversária que a superou na final das Olimpíadas de Tóquio, na semifinal da categoria até 60kg. Quatro juízes deram a vitória para a irlandesa, enquanto apenas um favoreceu a baiana.
Essa é a segunda vez consecutiva que Beatriz Ferreira sobe ao pódio olímpico, tendo conquistado a prata em Tóquio. Ela é a única boxeadora brasileira a alcançar tal feito em duas edições de Jogos Olímpicos.
Com essa medalha, Bia se despede do boxe amador para se dedicar às lutas profissionais.
“Não encerrei no boxe olímpico com chave de ouro como eu queria, todo mundo sabe disso”, comentou a atleta.
A luta contra Harrington foi intensa desde o início. No primeiro round, Beatriz enfrentou dificuldades e perdeu na avaliação de quatro dos cinco jurados. No segundo round, a brasileira conseguiu se recuperar e venceu na avaliação de três juízes. No entanto, no round decisivo, Harrington conseguiu manter a vantagem e venceu por 4 a 1 na contagem final.
Harrington agora enfrentará a chinesa Yang Wenlu, atual medalhista de bronze no Mundial, na disputa pelo ouro na próxima terça-feira.
Beatriz Ferreira era uma das maiores esperanças de medalha da delegação brasileira em Paris. Além de suas conquistas olímpicas, ela é bicampeã mundial no boxe amador (2019 e 2023) e recentemente se tornou campeã mundial entre os profissionais.
Com sua aposentadoria do boxe amador, Beatriz deixa um legado impressionante e agora busca novos desafios em sua carreira profissional. Ela tentava se tornar a primeira pugilista da história a ser campeã mundial e olímpica no mesmo ano, mas ainda assim, sua trajetória continua a inspirar futuras gerações de atletas.