Dados epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (1) revelam um aumento alarmante de 345,2% nos casos de dengue em gestantes nas seis primeiras semanas de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Este aumento representa um quadro preocupante de saúde pública, considerando o risco elevado de complicações graves tanto para as gestantes quanto para os bebês. Formas graves da doença, como choque, hemorragias e óbito, representam riscos para as gestantes, enquanto as complicações perinatais incluem prematuridade, restrição de crescimento intrauterino e morte fetal.
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Em 2023, o Brasil registrou 1.530.940 casos prováveis de dengue, com um coeficiente de incidência de 753,9 casos por 100 mil habitantes, representando um aumento de 16,5% em comparação com o ano anterior.
Desde o início deste ano, o país já registrou 1.038.475 casos prováveis de dengue e 258 mortes confirmadas pela doença. Outros 651 óbitos estão em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no país neste momento é de 511,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses.