Um episódio intrigante ocorreu recentemente na Estação Espacial Internacional (ISS). No último sábado (31), o astronauta da NASA, Butch Wilmore, que está a bordo da ISS até novembro de 2024, detectou ruídos incomuns provenientes de um alto-falante na nave Starliner. A espaçonave, acoplada à ISS há quase três meses, causou surpresa entre a tripulação ao emitir sons que Wilmore descreveu como pulsantes, comparando-os ao som de um sonar.
Preocupados, os astronautas rapidamente contataram o Controle da Missão em Houston, Texas, para buscar esclarecimentos. Wilmore utilizou o microfone para transmitir o som ao controle de voo, permitindo que a equipe em terra também ouvisse o ruído. Após uma análise inicial, os engenheiros da NASA determinaram que o som resultava de uma configuração de áudio entre a estação espacial e a Starliner, sem representar um risco imediato para a segurança da tripulação.
Apesar de o incidente não ter afetado as operações da ISS ou da Starliner, ele acendeu um sinal de alerta sobre possíveis falhas técnicas na nave da Boeing. A NASA, em conjunto com a Boeing, iniciou uma série de testes exaustivos para investigar a causa dos ruídos e assegurar a integridade dos sistemas da espaçonave, com foco especial nos propulsores do sistema de controle de reação, fundamentais para a segurança durante a desacoplagem e reentrada na atmosfera terrestre.
Diante dos desafios enfrentados, a NASA decidiu alterar o plano de retorno dos astronautas. Inicialmente programado para ocorrer na Starliner, o retorno de Butch Wilmore e da astronauta Suni Williams à Terra será realizado em fevereiro de 2025 a bordo da Crew Dragon da SpaceX. A decisão veio após testes que indicaram falhas nos propulsores da Starliner, considerados insuficientes para garantir um retorno seguro.
Em resposta, a NASA investiu aproximadamente R$ 1,7 milhão em um estudo especial de resposta a emergências da SpaceX, reafirmando seu compromisso com a segurança dos astronautas. Enquanto isso, a Revisão de Prontidão de Voo da Starliner foi adiada para