<p>O comitê de especialistas da plataforma <strong>Amazônia Que Eu Quero</strong> divulgou, na última segunda-feira (18), dez soluções para os problemas debatidos no fórum "Florestas". O trabalho é realizado pela Fundação Rede Amazônica (FRAM). </p>
<p>O tema foi o assunto de debate durante o quinto fórum da plataforma. Foram abordados, principalmente os assuntos de gestão das florestas, o desmatamento, e o uso sustentável das áreas florestais </p>
<p>As propostas serão incluídas em um caderno com todas as propostas dos cinco fóruns - Infraestrutura, Energia Limpa, Modelo Econômico na Amazônia, Empreendedorismo, e Florestas - que será entregue em setembro de 2022 aos parlamentares. </p>
<p>O objetivo da plataforma '<strong>'Amazônia Que Eu Quero'' </strong>é ampliar a capacidade de análise da população da região Norte ao levantar informações da gestão pública e apontar caminhos a partir da discussão entre especialistas e a sociedade civil. </p>
<p><strong>Leia as propostas sobre Florestas:</strong></p>
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<ol><li>Valorizar e fortalecer as práticas culturais e econômicas milenares no uso da floresta por povos indígenas, quilombolas e agroextrativistas, através de projetos socioeducativos;</li><li>Fortalecer a governança, proteção e reconhecimento dos territórios ocupados e utilizados por povos indígenas, quilombolas e comunidades rurais agroextrativistas, por meio de políticas públicas que garantam a participação das organizações representativas dos diferentes grupos sociais amazônidas;</li><li>Estabelecer um Comitê de Governança Participativo, da Amazônia, para a condução e implementação do Programa Nacional de Florestas;</li><li>Aportar recursos para P&D tanto para ICT, StartUps e Empresas, a fim de gerar uma base de conhecimento sólido acerca do valor dos ativos da floresta, estabelecendo um real valor de base para a floresta em pé, para servir de base para os processos decisórios quanto à sua conservação, manejo e repartição de benefícios;</li><li>Inserir nos processos de discussão, planejamento e tomada de decisões da Amazônia, os órgãos de planejamento, municipais, estaduais, federais, instituições de ensino e pesquisa, representações da sociedade civil (ONGs), representações indígenas, quilombolas e de demais comunidades agroextrativistas, na definição do Plano de Desenvolvimento da Floresta;</li><li>Fortalecer as cadeias produtivas inclusivas e seus produtos da sociobiodiversidade na agenda da Economia Florestal Regional, por meio de projetos de bioeconomia;</li><li>Fomentar políticas públicas de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais em harmonia com suas particularidades locais pautadas em um zoneamento ecológico econômico construído de forma participativa e regionalizado na Amazônia;</li><li>Monitorar a dinâmica da cobertura vegetal manejada, não manejada e sob desmatamento com gestão integrada de apoio de suporte oriundo da extensão florestal técnico-científica, assim como de ações voltadas à proteção efetiva de florestas em áreas protegidas;</li><li>Prover recursos humano adequado para atuarem como analistas ambientais e sua efetiva capacitação técnico-científico e de vivência amazônica contínua;</li><li>Diversificar os métodos de produção valorizando os serviços e produtos da sociobiodiversidade, subdivididas em duas categorias principais: de fomento ao manejo florestal sustentável e ecoturismo.</li></ol>
<p>O projeto é desenvolvido no estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima.</p>
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<p>Fonte: <a href="https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2022/07/19/amazonia-que-eu-quero-divulga-10-propostas-de-preservacao-de-florestas-da-regiao-norte.ghtml" target="_blank" rel="noreferrer noopener">g1</a></p>