Saúde

Amazonas registra morte por esporotricose humana e mais de 1,4 mil casos confirmados, alerta FVS 

A doença é causada por fungos presentes no solo, cascas de árvores e vegetação em decomposição, e pode afetar humanos, gatos, cães e outros

Escrito por Redação
3 de outubro de 2025
Imagem ilustrativa

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) informou que, entre 1º de janeiro e 30 de setembro, o estado registrou uma morte por esporotricose humana, doença causada por fungos do gênero Sporothrix. 

No mesmo período, foram notificados 1.895 casos de esporotricose humana, dos quais 1.469 foram confirmados e 225 permanecem em investigação.

A maioria dos casos de esporotricose humana no Amazonas ocorreu na capital, mas outros municípios também registraram ocorrências, entre eles estão: 

  • Manaus: 1.373
  • Presidente Figueiredo: 34
  • Barcelos: 26
  • Iranduba: 9
  • Maués: 6
  • Manacapuru: 5
  • Itacoatiara: 4

Cuidados e prevenção 

A esporotricose é uma infecção causada por fungos do gênero Sporothrix, presentes naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição. A doença pode afetar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.

Nos humanos, a transmissão ocorre quando o fungo entra em contato com a pele ou mucosas por meio de ferimentos, como arranhões, lascas de madeira ou espinhos contaminados. Em casos suspeitos, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente.

Animais infectados também podem transmitir a doença através de arranhaduras, mordeduras, lambeduras, secreções respiratórias ou contato com lesões na pele e mucosas.

Foto: Divulgação/FVS-RCP

Prevenção

  • Evitar que cães e gatos circulem sem supervisão;
  • Buscar atendimento médico ou veterinário imediatamente em casos suspeitos.

O Informe Epidemiológico da FVS-RCP, com dados sobre esporotricose humana e animal, é atualizado mensalmente no site da fundação (www.fvs.am.gov.br), sempre na última terça-feira de cada mês.

Gestão entre órgãos

Em Manaus, o combate à esporotricose é coordenado por um Grupo de Trabalho responsável pelo monitoramento da doença no estado. O grupo reúne órgãos especializados, como a FVS-RCP, a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), a Fundação Hospital Alfredo da Matta (FUHAM), a Secretaria de Estado de Proteção Animal (SEPET), a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa) e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM).

Esses órgãos atuam de forma integrada no diagnóstico, prevenção e controle da doença, protegendo tanto humanos quanto animais.

Matérias relacionadas

plugins premium WordPress