Economia

Amazonas é o 3º estado com maior proporção de trabalhadores por conta própria, aponta IBGE

No estado, 30,4% da população ocupada atua por conta própria, ficando atrás apenas de Rondônia (35,3%) e Maranhão (31,8%)

Escrito por Redação
15 de agosto de 2025
Foto: Reprodução/BNC Amazonas

O Amazonas ocupa o terceiro lugar no ranking das unidades da federação com maior proporção de trabalhadores por conta própria, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (15/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No estado, 30,4% da população ocupada atua por conta própria, ficando atrás apenas de Rondônia (35,3%) e Maranhão (31,8%).

No cenário nacional, o levantamento aponta uma taxa de desocupação de 5,8% no segundo trimestre de 2025, a menor da série histórica iniciada em 2012. O índice caiu em 18 das 27 unidades da federação e se manteve estável nas demais. Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) registraram as maiores taxas, enquanto as menores foram observadas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

Segundo o IBGE, todas as faixas de tempo de procura por trabalho apresentaram queda no número de desocupados em comparação com o mesmo período de 2024. Destaque para o grupo de pessoas que procuravam emprego há dois anos ou mais: esse contingente caiu 23,6% em relação ao ano anterior, totalizando 1,3 milhão de pessoas.

Ainda de acordo com o levantamento, a taxa de desocupação entre as mulheres (6,9%) segue superior à dos homens (4,8%). Por cor ou raça, os brancos registraram a menor taxa (4,8%), enquanto pretos (7,0%) e pardos (6,4%) superaram a média nacional.

Informalidade e CLT

No que diz respeito à informalidade, o Brasil registrou uma taxa de 37,8% da população ocupada. O Maranhão lidera com 56,2%, seguido por Pará (55,9%) e Bahia (52,3%). Santa Catarina tem a menor taxa (24,7%). Já o percentual de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 74,2%, com destaque positivo para Santa Catarina (87,4%) e negativo para o Maranhão (53,1%).

O rendimento médio real habitual foi estimado em R$ 3.477, com aumento frente ao trimestre anterior (R$ 3.440) e ao mesmo período de 2024 (R$ 3.367). A região Sudeste teve o maior rendimento (R$ 3.914) e também a maior massa de rendimento real (R$ 177,8 bilhões).

Sobre a pesquisa 

A PNAD Contínua é realizada em mais de 3.500 municípios com visitas a 211 mil domicílios. A próxima edição da pesquisa, referente ao terceiro trimestre de 2025, será divulgada em 14 de novembro.

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