O Estado do Amazonas decretou, na última semana, um estado de emergência zoossanitária como medida preventiva contra a gripe aviária, conforme publicado no Diário Oficial. O período de validade dessa medida é de 180 dias, mesmo que o Estado não tenha registrado nenhuma ocorrência da doença até o momento. O objetivo principal do decreto é estabelecer uma preparação coordenada para monitorar, prevenir e mitigar possíveis riscos da gripe aviária no Amazonas.
O decreto atribui à Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF) a responsabilidade pelas ações relacionadas à emergência zoossanitária. Dentre essas ações, destacam-se o monitoramento, medidas preventivas e a análise de riscos associados à influenza aviária de alta patogenicidade no estado. Além disso, o decreto enfatiza a necessidade de cooperação entre os setores público e privado, bem como os poderes municipais, estaduais e federais, em conformidade com as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária.
O Amazonas junta-se a outros 12 estados que seguiram a orientação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para decretar estado de emergência zoossanitária, visando facilitar o acesso a recursos para enfrentar a doença em caso de surto. Os estados que já adotaram essa medida incluem Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe, Piauí, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro.
Embora o Brasil tenha registrado 85 casos da gripe aviária, incluindo dois em aves de subsistência, o estado de emergência zoossanitária é uma abordagem proativa para garantir a prontidão e a capacidade de resposta das autoridades em saúde animal, protegendo a indústria avícola e a população contra a disseminação da doença.
